|transporte fluvial

Greve por aumentos salariais na Transtejo com 100% de adesão

A greve de três horas por turno dos trabalhadores da Transtejo, que assegura as ligações fluviais entre Lisboa e a Margem Sul, para pedir aumentos salariais, registou hoje de manhã uma adesão de 100%. 

A Fectrans agendou duas greves parciais para hoje e quinta-feira, de três horas por turno na Transtejo e de duas horas por turno na Soflusa
Créditos / Notícias ao Minuto

Paulo Lopes, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), anunciou, em declarações à Lusa, que a greve teve uma adesão de 100% entre as 7h e as 10h e que as estações estiveram encerradas, acrescentando que os trabalhadores vão voltar a parar três horas entre as 16h e as 19h.

|

Transtejo/Soflusa: trabalhadores não se conformam com «aumento zero»

A greve parcial dos trabalhadores da Transtejo/Soflusa, empresas que asseguram a ligação fluvial entre Lisboa e a margem sul do Tejo, verificava, esta manhã, uma adesão de 100%.

A supressão de carreiras por falta de navios tem sido o quotidiano destas empresas
CréditosJosé Sena Goulão / Agência Lusa

Os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa cumprem hoje e quinta-feira uma greve parcial, de três horas por turno, para reivindicar uma actualização salarial.

«Até cerca das 9h, a adesão ao nível da operacionalidade é de 100% nas duas empresas. Não há navios a circular», disse Carlos Costa, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).

Os trabalhadores decidiram realizar esta greve depois de uma reunião a 30 de Junho com a administração que gere as duas empresas e que consideraram «inconclusiva».

«Colocamos novamente a questão à empresa de qual era a disponibilidade para negociar e a resposta que deu foi exactamente a que já tinha dado antes. Ou seja, não tem nada a dizer aos sindicatos. Portanto, tudo ficou na mesma», justificou na altura Paulo Lopes, da Fectrans.

Nos dias 16 e 17 de Junho, os trabalhadores da Transtejo/Soflusa já tinha realizado uma greve parcial, de três e duas horas por turno, por a empresa manter a sua posição de «aumento zero» nas negociações salariais, depois de uma primeira luta a 20 de Maio.

Tipo de Artigo: 
Notícia
Imagem Principal: 
Mostrar / Esconder Lead: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Imagem: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Vídeo: 
Esconder
Mostrar / Esconder Estado do Artigo: 
Mostrar
Mostrar/ Esconder Autor: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Publicação: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Actualização: 
Esconder
Estilo de Artigo: 
Normal

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui

Os trabalhadores da Transtejo iniciaram esta segunda-feira uma greve de três horas por turno, no início dos turnos da manhã e da tarde, durante cinco dias, para reivindicar o aumento dos salários, cada vez mais comidos pelo aumento da inflação, e a aplicação de medidas concretas que melhorem os meios operacionais. A paralisação tem ainda por objectivo obrigar o Governo a sentar-se à mesa das negociações. 

A Transtejo é responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, a Lisboa. Esta empresa partilha o conselho de administração com a Soflusa, responsável pela travessia entre o Barreiro, no distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa.

Os trabalhadores de ambas as empresas têm levado a cabo nos últimos meses várias acções de luta, reivindicando uma valorização salarial e a contratação de funcionários.


Com agência Lusa

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui