De acordo com a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), os trabalhadores «voltam à luta porque durante quase um ano a administração/Governo ignoraram as reivindicações dos trabalhadores e as soluções que lhes foram apresentadas».
As reivindicações dos trabalhadores são relativas a este ano, e «podem ser suportadas pelos orçamentos da empresa e do Estado», pelo que a situação entretanto criada pelo chumbo da proposta orçamental e marcação de eleições legislativas «não inviabiliza situações, basta haver vontade do Governo», refere a estrutura sindical.
As greves parciais de três horas por turno iniciam-se hoje e prolongam-se até sexta-feira, 12 de Novembro.
Os trabalhadores da Transtejo, juntamente com os da Soflusa, fizeram várias greves parciais durante este ano, a última das quais em Setembro, para exigir a valorização salarial e a recuperação da frota. A Fectrans alertava então que não há transporte fluvial sem trabalhadores e navios, caracterizando a «posição de bloqueio» do Governo como uma chantagem sobre trabalhadores e utentes, «na óptica de aproveitamento do actual momento de eleições no País».
Por outro lado, reiterou a «disponibilidade dos sindicatos para soluções que possam evitar mais uma greve que os trabalhadores não desejam, mas que não deixarão de fazer perante uma posição do ministro do Ambiente, que ouve as reivindicações e as possíveis soluções, mas que depois nada responde».
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.
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