Numa nota, na qual endereça «sentidas condolências» à família, camaradas e amigos, a direcção nacional do STAL realçou «o importante contributo pessoal de Francisco Braz, o seu empenho e dedicação na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores da Administração Local, no reforço e crescimento do Sindicato e de todo o movimento sindical unitário, destacando também a sua intensa participação cívica em várias organizações sociais».
«Ao longo de mais de três décadas de actividade sindical, foi membro do Conselho Nacional da CGTP-IN e da sua Comissão Executiva (entre 1989 e 2012), assim como de várias estruturas sindicais europeias, designadamente da extinta União Europeia dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (UEFPC/EULAS)», salientou o STAL.
Francisco Braz foi presidente da Direcção Nacional do STAL entre 1989 e 2015 e ocupava, desde 2016, o cargo de presidente da Mesa da Assembleia-Geral do sindicato.
Iniciou o seu percurso de sindicalista em 1984, altura em que foi eleito delegado sindical nos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Loures (actuais SIMAR), onde era chefe dos serviços de limpeza, e entre 1986 e 1988 já integrava a Direcção Regional de Lisboa do sindicato.
Actualmente, além das funções que exercia no STAL, integrava também o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, enquanto representante eleito pelos beneficiários em 2017, numa lista dos sindicatos da Frente Comum.
A nível internacional, integrava o Comité Executivo da EPSU – Federação Europeia dos Serviços Públicos, filiada na Confederação Europeia de Sindicatos (CES).
Além da sua actividade sindical, Francisco Braz assumiu outras responsabilidades sociais e políticas.
Foi membro da direcção da Associação Nacional dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), do Fórum do Cidadão, do Conselho Superior da Administração e Função Pública e do Conselho Superior de Saúde e Segurança no Trabalho na Administração Pública.
Como militante do Partido Comunista Português (PCP), foi candidato à Assembleia da República nas eleições legislativas de 2009 pelo Círculo Eleitoral de Lisboa.
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