Num ofício enviado ao ministro das Infraestruturas e da Habitação e ao presidente da administração da CP, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN) lembra que a Fernave, uma empresa constituída a partir da área de formação da CP, formou «muitas gerações de ferroviários e que era dotada de um conjunto de instalações e estruturas importantes».
Ao longo dos últimos anos, a empresa tem vindo a ser «esvaziada dos seus trabalhadores» e a perder importância no âmbito do grupo CP, quando há necessidade de continuar a formar novas gerações de ferroviários, defende a estrutura sindical.
Segundo o SNTSF, a desvalorização dos seus poucos trabalhadores tem sido uma constante, uma vez que não têm qualquer actualização salarial desde 2010 e se encontram num quadro de «enorme preocupação» quanto ao futuro dos seus postos de trabalho.
A organização sindical exige, assim, o retorno da Fernave à CP, passando a ser uma área de formação com os meios técnicos e humanos necessários, e a actualização dos salários dos trabalhadores da Fernave, nos termos em que têm sido actualizados na CP.
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