Os pré-avisos de greve da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) estendem-se ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de Agosto.
A FNAM, que afirma ter aceitado «todos os temas propostos» pelo Ministério da Saúde «no protocolo negocial – como a revisão do sistema de avaliação, da formação no âmbito do internato médico e das normas particulares de organização do trabalho médico», fala da recusa de Ana Paula Martins «em aceitar negociar soluções que sejam verdadeiramente capazes de atrair médicos para o SNS», nomeadamente a negociação das grelhas salariais, adiando-a para 2025.
Por outro lado, acusa a ministra de intransigência, ao não aceitar a discussão da revisão do período normal de trabalho semanal, com o objectivo da reposição das 35 horas e a reintegração do internato na carreira médica, medidas que, segundo a FNAM, «não teriam qualquer impacto orçamental negativo».
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