|Hotelaria e turismo

No Casino de Chaves mantém-se a luta por melhores salários e condições

O elevado nível de adesão à greve é demonstrativo da «unidade, firmeza e determinação» dos funcionários, revela o Sindicato da Hotelaria do Norte.

Trabalhadores em greve participam numa concentração à entrada do Hotel Casino de Chaves, a 30 de Outubro de 2022 
Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

As greves deste domingo e segunda-feira juntam-se aos onze dias de paralisação já realizados pelos trabalhadores do Hotel Casino de Chaves, da Solverde, nos últimos seis meses.

Em causa estão aumentos salariais e melhores condições de trabalho, bem como a defesa do direito ao diálogo e à negociação da contratação colectiva, referiu o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) na sua página de Facebook, ao dar conta da concentração realizada no domingo à porta do casino.

Em contacto telefónico com o AbrilAbril, o dirigente sindical Francisco Figueiredo afirmou que a adesão total ao protesto em ambos os dias «levou ao encerramento de todas as bancas de jogo».

Informou ainda que, face à «intransigência total da empresa», o sindicato decidiu requerer uma reunião ao Ministério do Trabalho e à Câmara Municipal de Chaves.

A empresa que gere o Casino de Chaves, a Solverde, fez saber que vai passar a pagar os feriados a 200% e que vai aumentar alguns trabalhadores, mas, além de «não haver nada de oficial, trata-se de valores insuficientes», frisou Francisco Figueiredo.

|

Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves não se deixam iludir e convocam nova greve

Ignorando as «manobras de divisão encetadas pela administração da Solverde», os trabalhadores do Hotel Casino de Chaves decidiram em plenário avançar com uma paralisação de cinco dias, de 6 a 10 de Agosto.

Hotel Casino de Chaves 
Créditos / PokerNews

«Ao contrário de outras concessionárias de jogo», a Solverde, empresa que gere os casinos de Espinho, Vilamoura, Monte Gordo, Algarve Casino e Chaves, «não paga subsídio nocturno ou subsídio de turno aos trabalhadores que trabalham por turnos e aos sábados e domingos e feriados», denuncia, em comunicado, o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN).

|

Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve

Os trabalhadores do Casino de Chaves estão em greve, este fim-de-semana, para exigir aumentos salariais, a melhoria das condições de trabalho e a valorização das suas carreiras.

Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve no final de Maio de 2022 
Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Em nota de imprensa emitida ontem, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) revela que os trabalhadores da Solverde que exercem a sua actividade profissional no Hotel Casino de Chaves voltam à greve hoje e amanhã, depois da que realizaram a 27 e 28 de Maio último, com «uma grande adesão».

No final de Junho, teve lugar no Ministério do Trabalho uma reunião com a Solverde para analisar os cadernos reivindicativos apresentados pelo sindicato para as áreas da hotelaria e do jogo.

No entanto, segundo denuncia a organização representativa dos trabalhadores, a empresa assumiu uma «posição radical e intransigente», tendo recusado «todas as propostas sindicais».

Após a reunião mantida com a Solverde, a estrutura sindical denunciou que a empresa não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo e que na área da hotelaria viola a contratação colectiva aplicável, nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais.

Neste sentido e depois de ter auscultado os trabalhadores com vista ao agendamento de novas formas de luta, o sindicato decidiu emitir um novo pré-aviso de greve para os dias 16 e 17 de Julho.

Os trabalhadores, que na esmagadora maioria recebem o salário mínimo nacional, estão em luta por aumentos salariais; pelo pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%.

Lutam igualmente pela actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; pela redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias.

Exigem a valorização das carreiras profissionais, o respeito pelos seus direitos, a celebração de um Acordo de Empresa e o direito ao diálogo e à negociação.

Para este sábado, está agendada uma acção de protesto à porta do Casino de Chaves, às 19h30, seguida de uma conferência de imprensa, informa o sindicato.

Tipo de Artigo: 
Notícia
Imagem Principal: 
Mostrar / Esconder Lead: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Imagem: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Vídeo: 
Esconder
Mostrar / Esconder Estado do Artigo: 
Mostrar
Mostrar/ Esconder Autor: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Publicação: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Actualização: 
Esconder
Estilo de Artigo: 
Normal

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui

A Solverde paga o salário mínimo nacional à esmagadora maioria dos trabalhadores do Hotel Casino de Chaves. De acordo com o SHN, a empresa «não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo», violando, na área da hotelaria, a contratação colectiva aplicável, «nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais».

Depois de duas paralisações, nos meses de Maio e Julho, e uma reunião de concertação com o Ministério do Trabalho, em que a empresa se recusou a aceitar qualquer reivindicação, os trabalhadores decidiram, em plenário, convocar uma greve de cinco dias seguidos, de 6 a 10 de Agosto.

Os trabalhadores partem para a luta por aumentos salariais, o pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%. Em causa está, igualmente, a actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias.

Tipo de Artigo: 
Notícia
Imagem Principal: 
Mostrar / Esconder Lead: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Imagem: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Vídeo: 
Esconder
Mostrar / Esconder Estado do Artigo: 
Mostrar
Mostrar/ Esconder Autor: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Publicação: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Actualização: 
Esconder
Estilo de Artigo: 
Normal

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui

A maioria dos trabalhadores recebe apenas o salário mínimo nacional e a Solverde não paga subsídio nocturno ou subsídio de turno aos trabalhadores do jogo que trabalham por turnos e aos sábados e domingos, destacou ainda o dirigente sindical.

Para além dos aumentos salariais e das melhores condições de trabalho, os trabalhadores do Hotel Casino de Chaves lutam pela actualização do subsídio de alimentação, do prémio de línguas e do abono de falhas, e pelo pagamento de subsídio de turno, revelou a organização sindical em comunicado.

Batem-se igualmente pelo pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%, a actualização das diuturnidades, a redução do horário de trabalho para as 35 horas, 25 dias úteis de férias e a valorização das carreiras profissionais.

Exigem respeito pelos direitos dos trabalhadores, o direito ao diálogo e à negociação, e a celebração de um acordo de empresa.

O Grupo Solverde, que detém quatro hotéis, explora os casinos de Chaves, Vilamoura, Algarve, Monte Gordo e Espinho.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui