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Trabalhadores da CP em greve dia 28, pela valorização das carreiras

Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal farão greve dia 28 deste mês, reivindicando a valorização das carreiras, revela um comunicado subscrito por mais de uma dezena de organizações sindicais.

Créditos / Portugal Ferroviário

«Um conjunto de organizações sindicais tem reunido no sentido de analisar os processos negociais na CP e na IP [Infraestruturas de Portugal], tendo, para já, decidido entregar um pré-aviso de greve para a CP para o próximo dia 28 de Junho», lê-se no comunicado conjunto.

A greve abrange todos os trabalhadores e decorre durante todo o dia, «salvaguardando as situações de entrada antes das 0h e das saídas após as 24h desse dia», explica o documento divulgado pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), que é uma das 11 estruturas sindicais que o subscrevem.

As organizações representativas dos trabalhadores entendem que as propostas da administração da CP, «todas elas sem aprovação da tutela, não respondem à questão central» da valorização das carreiras profissionais de todos os trabalhadores da empresa.

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A greve dos trabalhadores da CP do Oriente é também pelos utentes

Os trabalhadores da CP pertencentes à Estação do Oriente vão exercer o direito à greve no dia 29 de Fevereiro e no dia 1 de Março. A razão prende-se com a necessidade de melhoria de condições de trabalho, mas também de infraestruturas para os utentes.

Créditos / NiT

O anúncio é feito pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) que diz serem necessárias respostas a todas as reivindicações levantadas pelos trabalhadores. Para a federação sindical, na estação do Oriente, uma das mais importantes a nível nacional, os trabalhadores não são tidos em conta e isso manifesta-se a vários níveis.

As reivindicações não são novas, mas apesar da administração dizer que tem noção dos problemas levantados, a mesma justifica a falta de resolução imediata dos mesmos com com as obras previstas na estação para a Linha de Alta Velocidade, algo que pode nem sair do papel.

A lista de encargos é, de facto, grande, mas somente porque os problemas vão acumulando-se.  Desde falhas constantes de energia eléctrica no serviço, elevando mais o stress e a sobrecarga no trabalho, a bancadas de madeira que estão a desfazer-se, passando por infiltrações no tecto das bilheteiras, a avarias nos Terminais de Pagamento Automático ou nos Intercomunicadores, até a monitores bastante envelhecidos que causam cansaço visual, todos estes problemas afectam a qualidade do serviço e afectam tanto trabalhadores como utentes.

Por todas estas razões, os trabalhadores vão partir para a greve nos dias 29 de Fevereiro e 1 de Março na medida em que consideram que todos os problemas chegaram a um «limite inaceitável» e face à atitude da administração surge a necessidade da luta «porque os trabalhadores estão cansados de promessas e já não podem esperar mais», uma vez «que querem é ver os problemas resolvidos de uma vez por todas e no imediato».
 

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«Apesar da retirada de índices na base e do acrescento de um no topo, no intervalo mantém-se a estrutura, com algumas mexidas, mas que não valorizam os salários dos actuais trabalhadores», denunciam os sindicatos, explicando que se coloca como «expectativa futura uma diferença de mais ou menos 100 euros entre a base e o topo das categorias profissionais onde se enquadra a maioria dos trabalhadores».

Revelam ainda que, apesar de haver «evoluções nalgumas das reivindicações sindicais formuladas já há bastante tempo» no que toca às categorias e funções, «outras que são importantes continuam ignoradas».

Neste sentido, assinalam que «é a altura de passar do descontentamento manifestado nas conversas nos locais de trabalho para a acção e luta. Todos juntos, em unidade, vamos manifestar à administração da CP e à tutela sectorial que os trabalhadores querem ver melhoradas as suas condições de trabalho».

Os sindicatos ressalvaram não ter avançado para idêntica forma de luta na IP porque estão marcadas reuniões. Depois da que está marcada para dia 25, irão avaliar se houve avanços relativamente às exigências colocadas.

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