Os recordes consecutivos em lucros na Auto-Estradas do Atlântico não se têm refletido em aumentos salariais para os trabalhadores da empresa. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) informa, em comunicado, que a primeira reunião com o grupo de trabalho para a requalificação das carreiras finalmente aconteceu, mas já em atraso. Afinal já estamos em 2025 e ainda não se conhece a proposta para os novos salários.
«É evidente que os problemas de valorização profissional atingem todos os sectores da empresa: muitas carreiras permanecem com salários vergonhosamente atrelados ao ordenado mínimo ou pouco acima disso no nível um», afirma o CESP que junto com os trabalhadores reivindica um salário mínimo na empresa a partir dos 1000 euros.
A estrutura sindical classifica também como «intolerável» o uso da proximidade do fim do contrato de concessão da Auto-Estradas do Atlântico como desculpa para os atrasos em acatar as exigências dos trabalhadores, priorizando os dividendos dos accionistas.
Além de um novo salário mínimo, também é reivindicado o aumento de 15% para toda a empresa, a redução da jornada de trabalho máxima para as 35 horas semanais, os 25 dias úteis de férias, a eliminação da escala 5/1 com a implementação da escala 4/2, o subsídio de risco para quem trabalha em vias abertas e outras progressões para carreiras específicas.
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