Quanto à aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia, a CGTP-IN defende que representa «uma profunda derrota para os interesses do grande capital britânico, bem como para todos os seus aliados da União Europeia (UE), EUA, FMI e NATO, que tudo fizeram para condicionar a expressão da livre vontade do povo britânico, ingerindo-se descaradamente na campanha».
A Central Sindical afirma que, independentemente das motivações próprias relacionadas com a política interna no Reino Unido, «este resultado confirma também a rejeição das politicas federalistas e neoliberais impostas aos trabalhadores e aos povos da União Europeia, políticas consubstanciadas em Tratados como o Tratado de Lisboa, o Tratado Orçamental, bem como a União Económica e Monetária, a Governação Económica, o Semestre Europeu e o seu cortejo de medidas ditas de austeridade, de ataque aos direitos laborais e sociais, que têm conduzido ao aumento da exploração e ao empobrecimento dos trabalhadores e dos povos».
Considerando que a União Europeia deve respeitar escrupulosamente a vontade expressa nas urnas pelo povo britânico, a Intersindical afirma este é também o momento para que a UE reflicta sobre as razões porque «na maioria dos países aumenta a contestação popular e a necessidade de ruptura com a sua politica anti-laboral e anti-social».
A CGTP-IN expressa ainda solidariedade aos trabalhadores, ao movimento sindical e às forças progressistas que no Reino Unido «têm lutado pelos interesses dos trabalhadores e do povo» e reafirma o empenho na luta contra o racismo e a xenofobia.
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