A decisão foi anunciada hoje depois de uma reunião da ampla frente sindical, que reúne dez estruturas sindicais, entre as quais a Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN) e a Federação Nacional da Educação (FNE/UGT).
A última reunião realizada com os representantes do Ministério da Educação, que o Governo foi obrigado a realizar por força do Parlamento, acabou sem acordo, com as estruturas sindicais a afirmar que esbarraram num «muro de intransigência».
«Rigorosamente igual, sem mudar uma vírgula» foram as palavras escolhidas por Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, para descrever a posição do Governo.
«É um problema sério e grave, porque o Governo de Portugal, do PS, insiste em desrespeitar a lei, está a criar uma discriminação intolerável entre os professores do continente e os das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, e a tentar apagar os anos de serviço que os professores trabalharam com os seus alunos nas escolas», afirmou.
Em causa está a intransigência do Governo e a sua intenção em apagar cerca de 70% do tempo de serviço congelado, insistindo nos dois anos e dez meses, uma perda que, para os professores, é «inaceitável». Estes exigem a contagem dos mais de nove anos, de forma faseada, seguindo a resolução aprovada na Assembleia da República, que recomenda a contabilização de todo o tempo de serviço congelado nas carreiras da Administração Pública, estando também previsa no Orçamento do Estado para 2019.
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