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Professores vão estar na rua em todos os dias úteis da campanha eleitoral

A luta dos professores não pára para eleições. Do dia 26 de Fevereiro até ao dia 8 de Março, a Fenprof irá realizar, em cada dia útil, uma  concentração por distrito. Mais uma vez, os docentes darão uma aula na rua. 

CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

Se os problemas não desaparecem, então a luta dos professores também não. Esta é a postura dos documentos, à qual a Fenprof dá corpo organizando 10 concentrações em 10 distritos do país. A ideia é, durante os dias úteis da campanha eleitoral, poder haver uma acção de luta por cada distrito, começando no dia 26 de Fevereiro e acabando no dia 8 de Março.

A ideia é todas as acções começarem às 10 horas e às 15 horas e percorrer o país, do Minho ao Algarve e também nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Assim, em cada capital de distrito e nas regiões autónomas serão convocados Plenários Distritais de Professores e Educadores em local público, que em breve serão divulgados e, para além da concentrações e dos plenários, realizar-se-ão desfiles, com a distribuição de folhetos às populações.

A acção que tem como nome «Os professores na Campanha» visa dar visibilidade à luta dos professores que ao longo dos últimos anos tem sido bastante intensa. Para além das reivindicações gerais que estarão presentes nas intervenções a realizar e na Tomada de Posição que será posta à votação para ser entregue aos partidos políticos em cada distrito, haverá, em cada concentração, um problema concreto que será destacado. 

Segundo a Fenprof, os problemas que serão destacados na sua «Campanha» serão temas «incontornáveis para a Escola Pública e para a situação actual da profissão docente», ou seja os que têm estado no topo dos protestos dos professores, tais como «a falta de professores, carreira docente (que inclui o tempo de serviço, mas não só), condições de trabalho (que incluem horários), aposentação, precariedade, formação de professores, financiamento da Educação, educação inclusiva, mobilidade por doença» 

As primeiras acções estão agendadas para Viana do Castelo e Braga, locais onde os professores estarão na rua a reclamar a valorização da profissão e da Escola Pública
 

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