|progressão nas carreiras

Ao fim de 13 anos de progressões congeladas, o Governo tenciona dar aumentos de apenas 3,83 euros

Protesto contra «volta-face» do Governo

Na próxima sexta-feira, o STAL vai realizar uma concentração em Lisboa, junto à Secretaria de Estado da Administração Local, em protesto contra o recuo do Governo e para exigir que este cumpra os acordos relativos às progressões.

Foto de Arquivo: manifestação em Lisboa
Créditos / STAL

A concentração, a realizar na manhã de 9 de Fevereiro, no Terreiro do Paço, foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL/CGTP-IN).

Em comunicado, é afirmado que o protesto visa repudiar a intenção do Governo de passar os trabalhadores da 1.ª e 2.ª posição da Tabela Remuneratória Única, com salários de 450 e 532 euros, para a 3.ª posição, que prevê 583,58 euros, muito pouco acima do Salário Minímo Nacional.

Segundo o sindicato, com este aumento o Governo, num «volte-face», quer «transformar o direito à progressão destes trabalhadores», congeladas há mais de uma década, «no direito a manterem o Salário Mínimo Nacional».

Isto porque, ao ignorar a portaria de 2008, que fixa o mínimo de progressão em 28 euros, o Governo pretende evitar a devida progressão para a 4.ª posição, de 635,07 euros, acusa o STAL.

Com esta intenção, estes trabalhadores receberão apenas um aumento inicial 90 cêntimos, a partir de Janeiro, de forma faseada até chegar aos 3,58 euros. Um acréscimo salarial «inaceitável», afirma o sindicato, para quem esteve mais de uma década congelado.

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