A iniciativa foi convocada pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), e juntou manifestantes de vários pontos do País, no âmbito de uma acção nacional de luta.
«Para os patrões são milhões, para os trabalhadores só tostões», gritaram os manifestantes esta manhã, tendo aprovado, por unanimidade e com aclamação, uma moção que foi entregue no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, onde exigem «apoio directo aos trabalhadores que foram ou são penalizados nos seus rendimentos mensais», e não só às empresas.
Os trabalhadores daqueles sectores reivindicam ainda ao Governo a reabertura imediata de todas as empresas, estabelecimentos e serviços de alojamento, restauração, bebidas e similares.
«Desde o início da pandemia que milhares de trabalhadores deixaram de receber o seu salário, viram os seus direitos serem postos em causa e os rendimentos mensais reduzidos drasticamente, incluindo o direito a tomar as suas refeições em espécie», denuncia a Federação através de comunicado.
A estrutura sindical não acompanha os protestos dos patrões da restauração, bebidas e alojamento que reclamam apoios do Governo, porque «estes apoios não revertem para manter o emprego, os direitos e os salários dos trabalhadores», e critica as limitações ao horário de funcionamento dos estabelecimentos.
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