Estes trabalhadores, dependentes do Ministério da Justiça, exigem resposta do Governo às suas reivindicações, nomeadamente a contratação de mais efectivos para a carreira.
Segundo uma nota da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, a falta de pessoal nestas áreas, «para além de promover problemas de segurança para os trabalhadores e deficiente operacionalidade dos serviços, provoca uma desregulação dos horários de trabalho, obrigando a cargas de dez e mais horas diárias, a alterações constantes no gozo dos dias de descanso e a modificações súbitas nas escalas de serviço».
Estes trabalhadores reclamam ainda a valorização da sua carreira profissional e melhores condições de trabalho, «com a atribuição de equipamento individual e colectivo adequado às suas funções».
A federação sindical informa que procurou negociar com a secretária de Estado adjunta e da Justiça, desde o ano passado, soluções para os problemas existentes, acrescentando que esta negociação «tem sido sucessivamente adiada», com a ausência da apresentação de contrapropostas por parte do Governo. A estrutura sindical lembra que a falta de condições de trabalho tem reflexos no normal funcionamento da vigilância electrónica e dos Centros Educativos de Menores, «pondo em causa a sua operacionalidade».
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