No dia 30 de Agosto, pelas 14h, os técnicos especializados de Educação– terapeutas, assistentes sociais, psicólogos, animadores culturais e outros – «que trabalham de forma precária e ilegal nas escolas da rede pública», vão estar junto ao ME a denunciar a sua situação de precariedade, informa a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), numa nota enviada às redacções.
A estrutura sindical sublinha a «situação de injustiça e ilegal», imposta em muitos casos há mais de dez anos a técnicos especializados, que exercem funções de carácter permanente ao mesmo tempo que estão numa situação de precariedade.
A federação sindical havia denunciado, numa nota anterior, a vontade do ME de apenas renovar os contratos a quem foi colocado até 16 de Setembro de 2016. Neste caso, seriam só alguns técnicos especializados, nomeadamente os psicólogos, a ter os seus contratos renovados por mais um ano, tendo em conta que, no ano lectivo passado, «a maioria destes trabalhadores só foram colocados em finais de Setembro, Outubro e Novembro».
Nesta primeira nota, a FNSTFPS sublinhava ainda que, a concretizar-se esta medida, apenas cerca de 5% dos mais de 4000 trabalhadores sabem que este ano não estarão desempregados e que «todos os outros passam pelo mesmo problema dos anos anteriores»: a precariedade.
Este protesto defende «a igualdade de tratamento», que para a estrutura sindical só é possível «com renovação de todos os contratos dos trabalhadores que foram contratados pelo ME para o ano lectivo 2016/2017, independentemente da área de formação, da data de iniciação de funções e da carga horária, e a sua integração nos mapas de pessoal».
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