A empresa e o Governo, continuam «a não pagar o que devem aos trabalhadores», após 11 meses de suspensão unilateral da aplicação por parte da CarrisTur do Contrato Colectivo de Trabalho Vertical (CCTV), assinado em Dezembro de 2015 entre o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), refere o sindicato.
Por outro lado, os trabalhadores consideram que as especificidades com que esta empresa desempenha a sua actividade demonstram que o CCTV para o sector privado de passageiros não se adequa inteiramente, pelo que defendem que deve haver a abertura necessária, por parte da empresa e do Governo, para a negociação de um AE.
«O grande mote dos trabalhadores é o cumprimento integral do CCTV aplicável na empresa e a negociação de um AE»
Defendem igualmente que este AE deve proceder ao reconhecimento da necessidade de existência de um abono para falhas; ao estabelecimento de uma grelha salarial clara, que ponha fim às discriminações existentes; e ao estabelecimento de um sistema de evolução profissional.
Reivindicam também uma organização dos tempos de trabalho que respeite as boas práticas de segurança e saúde e a unificação das relações de trabalho em todas as regiões em que a CarrisTur opera.
O grande mote dos trabalhadores é o cumprimento integral do CCTV aplicável na empresa e a negociação de um AE, sendo assim convocada greve para a realização de um plenário geral dos trabalhadores para o dia 29 de Novembro, das 19h às 21h30.
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