A denúncia foi feita, em comunicado, pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE SUL/CGTP-IN).
Em causa estão cerca de 250 postos de trabalho do consórcio da manutenção da refinaria da Petrogal em Sines, detido por várias empresas como a EFATM, ATM, CMN e AC Services.
Recentemente foi comunicado aos trabalhadores o fim do seu contrato de trabalho para 12 de Fevereiro, decisão que encaram como despedimentos, pois tratam-se de «postos de trabalho permanentes e necessários todos os dias».
O SITE Sul refere que há cerca de 30 anos, a Petrogal acabou com parte do seu serviço da manutenção mecânica e eléctrica, passando este a ser assegurado por empresas «ditas de prestações de serviços» que recorrem frequentemente a trabalhadores com vínculo temporário e precário.
O sindicato considera que as empresas estão a «fugir ao cumprimento dos direitos» e às suas funções, por exemplo, ao evitar o pagamento do trabalho suplementar devido, o subsídio de refeição ou o gozo de férias. Além disso, afirma que a precariedade reflecte-se diariamente «de forma violenta contra os trabalhadores e seus direitos», como é o caso destas ameaças.
Os trabalhadores do consórcio de manutenção vão reunir-se em plenário geral à porta da refinaria da Petrogal em Sines, às 8h45 de 9 de Janeiro, para decidirem futuras formas de luta em defesa dos postos de trabalho e contra a precariedade.
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