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Trabalhadores da Solverde no Casino de Chaves não desistem

A greve dos trabalhadores da Solverde do Hotel Casino de Chaves obrigou a empresa a cancelar um torneio de póquer, revela o Sindicato da Hotelaria do Norte, sublinhando que a luta continua.

Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Dando nota de que a greve estava a ter «uma grande adesão» e que as bancas de jogo estavam «todas encerradas», o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) revelou ainda que a paralisação deste domingo no Hotel Casino de Chaves levou a empresa a cancelar um torneio de póquer previsto.

Em nota divulgada à imprensa, a estrutura sindical afirma que estes trabalhadores já realizaram 22 dias de greve, prometendo continuar até que a empresa reconsidere a posição de recusa ao diálogo e aceite negociar as suas reivindicações.

A Solverde «paga o salário mínimo nacional à esmagadora maioria dos trabalhadores», sublinha o sindicato, lembrando ainda que, «ao contrário de outras concessionárias de jogo, não paga subsídio nocturno nem subsídio de turno aos trabalhadores do jogo que trabalham por turnos».

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Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve

Os trabalhadores do Casino de Chaves estão em greve, este fim-de-semana, para exigir aumentos salariais, a melhoria das condições de trabalho e a valorização das suas carreiras.

Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve no final de Maio de 2022 
Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Em nota de imprensa emitida ontem, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) revela que os trabalhadores da Solverde que exercem a sua actividade profissional no Hotel Casino de Chaves voltam à greve hoje e amanhã, depois da que realizaram a 27 e 28 de Maio último, com «uma grande adesão».

No final de Junho, teve lugar no Ministério do Trabalho uma reunião com a Solverde para analisar os cadernos reivindicativos apresentados pelo sindicato para as áreas da hotelaria e do jogo.

No entanto, segundo denuncia a organização representativa dos trabalhadores, a empresa assumiu uma «posição radical e intransigente», tendo recusado «todas as propostas sindicais».

Após a reunião mantida com a Solverde, a estrutura sindical denunciou que a empresa não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo e que na área da hotelaria viola a contratação colectiva aplicável, nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais.

Neste sentido e depois de ter auscultado os trabalhadores com vista ao agendamento de novas formas de luta, o sindicato decidiu emitir um novo pré-aviso de greve para os dias 16 e 17 de Julho.

Os trabalhadores, que na esmagadora maioria recebem o salário mínimo nacional, estão em luta por aumentos salariais; pelo pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%.

Lutam igualmente pela actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; pela redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias.

Exigem a valorização das carreiras profissionais, o respeito pelos seus direitos, a celebração de um Acordo de Empresa e o direito ao diálogo e à negociação.

Para este sábado, está agendada uma acção de protesto à porta do Casino de Chaves, às 19h30, seguida de uma conferência de imprensa, informa o sindicato.

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«A título de exemplo, a empresa paga aos trabalhadores do bar do casino um acréscimo salarial de 50% referente trabalho nocturno, por força da existência da contratação colectiva, mas não paga aos trabalhadores do jogo, por ausência da contratação colectiva», lê-se na nota.

Entre os motivos que fundamentam a greve, contam-se aumentos salariais justos e dignos, a actualização do valor das diuturnidades e do valor do subsídio de alimentação, bem como a criação de um subsídio de turno.

Os trabalhadores lutam igualmente pela actualização do abono de falhas e do prémio de línguas, pela redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e por 25 dias úteis de férias.

Exigem ainda a valorização das carreiras profissionais, o respeito pelos seus direitos, a celebração de um Acordo de Empresa e o direito ao diálogo e à negociação.

O Governo «também não está isento de culpas», afirma ainda a nota, uma vez que «não deu despacho ao requerimento de arbitragem do Acordo Colectivo de Trabalho do jogo» feito pela Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), há mais de seis anos.

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