De 26 de Outubro a 1 de Novembro, os trabalhadores dos entrepostos do Lidl estarão em greve 1 hora por dia, das 14h às 15h, informa o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) em comunicado.
Esta forma de luta tem por objectivo reivindicar o aumento dos salários, a criação de um subsídio de frio para quem trabalha em temperaturas refrigeradas e o aumento das cargas horárias semanais para um número mínimo de 32 horas.
A negociação do caderno reivindicativo é outra das bandeiras dos trabalhadores, que criticam a empresa por criar, «mais uma vez», novos meios para os prejudicar.
A administração do Lidl decidiu avançar com avaliações semestrais, com o intuito de reter a subida de escalão e assim não proceder a aumentos salariais à maioria dos trabalhadores.
«Prova das más intenções é nem sequer dar uma folha aos seus trabalhadores com os critérios de avaliação, nem os afixar», pode ler-se na nota.
O sindicato critica ainda a criação de um «esquema de banco de horas», o FLEX, que pretende alterar os horários dos trabalhadores conforme as necessidades da empresa.
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