Os trabalhadores de várias empresas de trabalho temporário/prestadoras de serviços que trabalham para empresas de comunicações e telecomunicações, nomeadamente a PT/MEO, NOS, Vodafone, CaboVisão e outras, realizaram ontem uma greve com duas concentrações, primeiro junto ao edíficio da PT/MEO, e depois junto à Randstad, em Lisboa. Posteriormente, participaram na Manifestação Nacional da Juventude, da Praça da Figueira até à Assembleia da República.
Trata-se de trabalhadores, uns do quadro, outros contratados a prazo pelas empresas Randstad, Manpower, Vertente Humana, Grupo Egor, Talenter, Adecco e Kelly Service que, afirmam, numa moção aprovada e entregue na Assembleia da República, reivindicar «o fim da exploração, do trabalho temporário e de prestação de serviços, contratos a prazo e demais formas de precariedade».
Os trabalhadores exigem «aumentos salariais dignos» negociados pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) e a aplicação das tabelas salariais negociadas com os sindicatos. Lutam ainda pela negociação de carreiras e pela integração nos quadros das empresas utilizadoras – PT/MEO, NOS, Vodafone e outras – lembrando que há trabalhadores que laboram para estas empresas há anos, utilizam os seus equipamentos e identificam-se aos clientes como sendo dessas empresas.
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