Em nota de imprensa, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) relata que 12 e 13 de Abril foram as datas escolhidas pelos trabalhadores para o novo período de greve.
No passado dia 14 de Março, último dia da greve de 48 horas, os trabalhadores dos TST voltaram a entregar o seu caderno reivindicativo, conforme anteriormente tinham feito em Fevereiro, mas a administração não respondeu novamente.
Para a Fectrans, a adesão superior a 80% «foi uma demonstração da vontade dos trabalhadores na luta pelo aumento dos salários e contra a prepotência da administração», que acusam de «fuga constante» às negociações com o objectivo de impor «actos de gestão que não valorizam os salários».
Os trabalhadores dos TST dizem que «estão cansados» da situação e afirmam ter os salários mais baixos da região, apesar da «sobrecarga horária» a que são sujeitos diariamente.
Entre as reivindicações, os trabalhadores dos TST exigem 750 euros de tabela salarial, 15 euros de diuturnidades e oito euros de subsídio de refeição, assim como a integração do agente único na tabela, a eliminação das pausas técnicas e a integração das folgas rotativas para todos, sem prejuízo das folgas fixas.
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