A selecção oficial do MDOC pretende, segundo os organizadores, «reflectir sobre diferentes questões sociais, individuais e culturais que afectam as sociedades contemporâneas», num olhar transversal sobre as questões de identidade, memória e fronteira. No caso da programação nacional, haverá, entre outros, filmes de Inês T. Alves, Paulo Carneiro, Sérgio Tréfaut, Susana Nobre e Susana Sousa Dias.
O Festival propõe ainda um diálogo com os arquivos e memórias dos seus habitantes, através do projeto «Quem somos os que aqui estamos?». Trata-se de um processo de recolha, digitalização e reinterpretação de fotografias de arquivos domésticos de habitantes das freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro, que se traduzirá num ciclo de exposições de acesso livre.
O MDOC integra ainda outros eventos, nomeadamente uma competição de cartazes de filmes e uma iniciativa de programação intensiva, o Salto a Melgaço, a ter lugar no fim-de-semana de 6 e 7 de Agosto.
Entre 1 e 7 de Agosto, haverá também lugar para o Fora de Campo, um curso que «parte de projectos de pesquisa e narrativas digitais e audiovisuais para propor um debate em torno das relações entre a antropologia e o cinema, abrindo espaço para a troca de ideias e o contacto entre o contexto académico, as redes profissionais, as associações científicas e os cineastas».
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