Organizada pela Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo e pela Câmara Municipal de Grândola, a exposição sobre a vida e obra de António Alves Redol (1911 – 1969) estará patente no Cineteatro Grandolense entre os dias 5 de Abril e 4 de Maio.
Escritor, cronista, contista, novelista, crítico de teatro, guionista para cinema, investigador e conferencista, Alves Redol é uma figura incontornável da cultura portuguesa pela dimensão, qualidade e versatilidade da sua obra.
Em Dezembro de 1939, num verdadeiro acto de coragem, Alves Redol publica o romance Gaibéus, que constituiu a referência inicial do movimento literário neo-realista em Portugal.
Seguiram-se Fanga, Avieiros, Vindimas de Sangue, Uma Fenda na Muralha, Avieiros, A Barca dos Sete Lemes e Barranco de Cegos, entre outras obras do autor que transportou para a literatura os problemas, anseios e lutas dos trabalhadores.
Segundo refere a Câmara Municipal de Grândola em comunicado, a mostra dá a conhecer uma «visão alargada sobre aspectos centrais da sua vida pessoal e sobre o seu percurso literário, com destaque para um conjunto significativo de documentos essenciais para se entender os valores e as ideias que marcaram grande parte do século XX em Portugal».
Inaugurada na próxima sexta-feira, às 18h30, com a presença do filho do autor, António Mota Redol, a exposição integra as comemorações dos 45 anos da Revolução de Abril na Vila Morena, promovidas pela Câmara Municipal de Grândola em parceria com as juntas de freguesia e o movimento associativo.
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