Segundo nota divulgada pela URAP, esta sua nova publicação «trata-se de um estudo sobre a mulher sob o fascismo, nas cadeias e na participação em três fugas, nas lutas sociais e nos combates pela democracia» em que cada capítulo é assinalado por «textos ou poemas feitos por mulheres»
Para além de uma lista com os nomes de 1755 mulheres que foram presas durante a ditadura fascista do Estado Novo, «o livro divulga ainda as organizações femininas existentes à época, cartas às organizações femininas e democráticas do mundo inteiro; fala das mães que caminharam para as prisões e publica uma crónica de um tempo sombrio».
Em 2019, a URAP tinha já editado um outro importante contributo para a manutenção da memória histórica da resistência antifascista em Portugal, Forte de Peniche, Memória, Resistência e Luta, no qual recolheu numerosos elementos bibliográficos produzidos por, e sobre, os 2510 presos no forte-prisão de Peniche.
Esta nova publicação, cujo alcance termina com «a chegada de Abril, da liberdade, da democracia, do reconhecimento legislativo da igualdade – na prática ainda não totalmente conquistada» – pode ser adquirido presencialmente, nas apresentações a realizar pela associação, a 19 de Junho, pelas 15 horas, na Cooperativa Árvore, no Porto, e em Lisboa, em local a confirmar, ou ainda por encomenda directamente à URAP.
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