O espectáculo, com dramaturgia, direcção e encenação de Célia Figueira, tem entrada gratuita, mediante reserva antecipada. A lotação é limitada, de acordo com as regras da Direcção-Geral da Saúde, e o uso de máscara é obrigatório, informa a Câmara Municipal da Moita no seu portal.
Alves Redol assumiu-se como dramaturgo com Maria Emília, «peça em um acto» publicada na revista Vértice (Maio de 1945) e que seria escolhida, no ano seguinte, para o primeiro espectáculo «essencialista» do Teatro-Estúdio do Salitre, em Lisboa, com encenação de António Vitorino, segundo revelam o Instituto Camões e Maria Helena Serôdio, em «O fio de Ariadne que nos desvenda o teatro de Alves Redol».
Uma segunda versão da peça surgiria, pela mão do autor ribatejano, em 1966.
Sobre a peça, a directora escreve: «"Maria Emília", nome original, é um poema à mulher, de Alves Redol: Mulher amor; Mulher Amante; Mulher Norte nos olhos dos marinheiros, Mulher de todos os homens feitos num Arrais.
Alves Redol seria o "Lua Nova", o Arrais do barco mais ligeiro e livre que mal tocava o capelo do mar.
Maria Emília e Lua Nova… Amor? Ternura? Emoção simbiótica, feita única até ao apagar da velha chama…»
Integram o elenco de actores Celina Mendes, Bruno Quintas, Victor Peres, Paulinha Pereira, Sara Oliveira, Nuno Gonçalves, Miguel Reis, Irene Varela, Céu Cipriano, Gabriel Gonçalves e Rita Pluft.
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