A Lisbon Poetry Orchestra apresentar-se-há hoje, 12 de Dezembro, pelas 21h, no Cinetatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, para um espectáculo musical em que a matéria-prima é a poesia.
Poetas portugueses de agora é o nome do espectáculo mas também o título do sketchbook em que a Lisbon Poetic Orchestra propõe ao público uma nova geração de poetas, como Cláudia R. Sampaio, Daniel Jonas, Filipa Leal, Paulo José Miranda e Valério Romão, convidados a escrever sobre peças musicais compostas pelo grupo. O livro, ilustrado por Daniel Moreira, inclui dois CD, um dos quais contendo 15 poemas declamados e musicados e o outro 15 temas musicais que o ouvinte/leitor é convidado a usar criadoramente.
A lotação do espectáculo é limitada e os bilhetes gratuitos estão disponíveis online, no Posto de Turismo e no local do evento.
A Lisbon Poetry Orchestra é um colectivo multidisciplinar formado por um núcleo de quatro músicos a que se juntaram quatro vozes e que convidam outros artistas para celebrar e interpretar a poesia numa viagem verdadeiramente única à descoberta e reinvenção da palavra dita.
Os músicos são Alex Cortez e Filipe Valentim (Radio Macau), Luís Bastos (Kumpania Algazarra), Tiago Inuit (Fausto). A vozes são de André Gago (actor), Miguel Borges (actor), Nuno Miguel Guedes (jornalista, letrista) e Paula Cortes (poeta).
«Poema pouco original do medo», de Alexandre O’Neill, pela Lisbon Poetic Orchestra.
Nos últimos anos realizou mais de três dezenas de espectáculos em auditórios e em alguns dos mais importantes festivais literários, no País e na Galiza, com destaque para os realizados no Festival Silêncio (espectáculo «Os Surrealistas»), no CCB (sobre a compilação da poesia universal «A Rosa do Mundo»), no Palácio de Belém, com a Orquestra Académica da Universidade de Lisboa, e no Teatro São Luiz, com a Banda Sinfónica da PSP (espectáculo «A Poesia das Revoluções»).
De entre os poetas maiores da língua portuguesa contemporânea, a Lisbon Poetic Orchestra declama/musica, entre outros, Alexandre O’Neill, Ruy Belo, Vasco Graça Moura, Al-Berto, Eduardo Lourenço, e também os poetas surrealistas como António Maria Lisboa, Mário Henrique-Leiria, António José Forte, Henrique Risques Pereira, António Domingues, Fernando Azevedo e Mário Cesariny.
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