Carlos Moedas

A denúncia partiu dos eleitos do PCP na Câmara de Lisboa. As opções políticas do orçamento para 2025 não respondem à degradação geral das condições de vida na cidade e às enormes desigualdades, criticam.

A Câmara Municipal de Lisboa substituiu uma estrutura de cartaz outdoor com mensagem política por outra publicitária. PCP denuncia «ataque à liberdade de expressão» e anuncia que já deu encaminhamento jurídico. 

A denúncia é feita pelo STRUP que criticou a recente decisão da Câmara Municipal de Lisboa de injectar 4 milhões de euros, originalmente destinados à Carris, para o Websummit. Sindicato e trabalhadores prometem luta contra a medida.

Com a conivência do PS, Carlos Moedas conseguiu aprovar a retirada de quatro milhões de euros à Carris e a atribuição do mesmo valor à Web Summit. Na Lisboa do PSD/CDS, os trabalhadores poderão deslocar-se nos unicórnios prometidos pelo presidente da Câmara.

O Porta a Porta criticou a intervenção de Carlos Moedas durante as comemorações do 5 de Outubro, acusando-o de adoptar uma postura populista e demagógica com a decisão de remoção forçada de pessoas em situação de sem-abrigo do Largo da Igreja dos Anjos.
 

Face à ausência do presidente da Câmara de Lisboa em iniciativa de denúncia dos elevadores avariados em Marvila, comissões de moradores e utentes vão deslocar-se à Praça do Município, no dia 9 de Outubro.

Os vereadores comunistas criticam o anúncio da Câmara de Lisboa referente a uma unidade hospitalar, centro de saúde e serviço de urgências, por entenderem que é mais um passo no caminho da fragilização do SNS. 

De acordo com o STML, as «incompreensíveis declarações» do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa sobre a limpeza e higiene urbana da cidade merecem um esclarecimento público.

Apesar da sobrecarga de unidades hoteleiras e consequente especulação imobiliária, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou passagem «de habitação para turismo», com o aval do PS, que se absteve.

Plataforma «Aeroporto Fora, Lisboa Melhora» defende que aumentar a capacidade da Portela não é solução e exige construção faseada do novo aeroporto. Executivo municipal defende mudança rápida para Alcochete. 

Sem qualquer aviso público, a autarquia de Lisboa deixou cair o festival literário Lisboa 5L, remetendo para 2025 uma eventual nova edição. Também na área da cultura a gestão PSD/CDS de Carlos Moedas prima pela inacção.

Os trabalhadores electricistas do Município lisboeta decidiram fazer greve e participar na reunião pública de Câmara, dia 24 de Abril, para reivindicar a atribuição do suplemento de penosidade e insalubridade. 

Em Fevereiro, a autarquia de Lisboa comprometeu-se a responder às exigências dos trabalhadores do Serviço de Controlo Integrado de Pragas. Desde então, o «silêncio». Greve de 24h agendada para dia 15 de Abril.

Eleitos do PCP na Câmara de Lisboa criticam o facto de a reabilitação da Tapada das Necessidades não definir o modelo de gestão e consideram que o projecto do financiamento «não augura nada de positivo».

Com os votos favoráveis do PSD/CDS-PP e a oposição dos vereadores dos Cidadãos por Lisboa, PCP, BE e Livre na CML, o desempate coube ao PS, que com a sua abstenção viabilizou a oferta de três milhões de euros ao festival.

Os vereadores do PCP questionaram Carlos Moedas, por ter tido conhecimento do facto da Câmara Municipal de Lisboa  ter andado a retirar cartazes da manifestação Casa para Viver agendada para o próximo dia 27 de Janeiro.