Vinte mísseis de cruzeiro foram disparados sobre a base áerea T-4, na província de Homs, cerca das 4h da madrugada (hora local, 1h em Lisboa). A defesa anti-aérea síria conseguiu abater oito mísseis mas os restantes atingiram o alvo com êxito, causando dezenas de baixas, apesar de o alerta anti-míssil ter avisado do ataque iminente cinco minutos antes do mesmo.
Inicialmente a SANA, citando fontes oficiais, acusou os Estados Unidos do ataque, ligando-o à ameaça de represálias feita ontem pelo presidente Donald Trump por ocasião do alegado ataque químico a Douma, que sírios e russos desmentiram, considerando a acusação um pretexto para atrasar ou fazer pagar caro a vitória do exército sírio em Ghouta Oriental.
O Pentágono respondeu que se encontrava atento aos acontecimentos mas negou firmemente qualquer envolvimento (Reuters, RT News). Posteriormente, o site Al-Masdar divulgou que o ataque partiu da fronteira com o Líbano e foi feito a partir do ar.
Sendo assim, a hipótese de se tratar de um ataque americano é remota, havendo toda a probabilidade de se tratar de um ataque da Força Aérea Israelita, cujos aviões se encontravam na zona referida no que se julgava ser uma missão de reconhecimento. Israel não comenta o caso.
Registe-se que no domingo, 8 de Abril, o ministro de Assuntos Estratégicos e Segurança Pública, em declarações à Rádio do Exército israelita, citadas pela RT, apelou a Washington para «responder ao ataque químico em Douma» através de «uma acção militar contra o governo sírio.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui