Em comunicado, a Intersindical Nacional afirma que o ataque realizado na madrugada de sábado é «um acto perpetrado em violação do Direito Internacional e da Carta da ONU, procurando introduzir novos elementos de desestabilização e contrariar os avanços alcançados pelo diálogo e os esforços de vários países para trazerem de volta a paz a este povo».
«Invocar o uso de armas químicas em Douma é um acto da mais profunda manipulação – vejam-se as mentiras mais recentes em relação ao Iraque e à Líbia, com as dramáticas consequências que se conhecem», reitera a CGTP-IN, que diz que há «um claro intento de manietar a opinião pública e procurar justificar a agressão, (...) sobretudo quando os peritos internacionais só agora chegaram ao local para investigar e apurar o ocorrido e as responsabilidades».
Para a intersindical, os bombardeamentos «são um passo de enorme gravidade numa escalada de desenvolvimentos imprevisíveis para a Síria e toda a região (...) inscritos na contínua agressão, na qual é saliente o recurso ao terrorismo» por vários países estrangeiros, «contribuindo ao mesmo tempo para o estado de profunda destruição da sua infraestrutura, capacidade produtiva, emprego, serviços públicos e degradação das condições de vida do povo - resultado que desmente qualquer preocupação com os seus direitos e bem-estar».
A CGTP-IN apela ainda aos trabalhadores e ao povo português para se mobilizarem em solidariedade com a Síria e o seu povo e reforçarem a luta em defesa da paz.
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