A coligação liderada pelos Estados Unidos – que alegadamente combate o Daesh – atacou hoje a aldeia de Al-Tibeh, na província de Deir ez-Zor (Leste da Síria), segundo informa a agência Sana. Fontes locais confirmaram a morte de 18 civis e a existência de 20 feridos, na sequência do bombardeamento, bem como avultados danos em casas e outras infra-estruturas.
Sem precisar números, as mesmas fontes revelaram que mais civis foram mortos na sequência de ataques da «coligação internacional» à aldeia de Al-Tayyana, perto da cidade de Al-Mayadin, ao depósito de água da aldeia de Marat e à aldeia al-Shmeitiyeh – todas na província de Deir ez-Zor.
Ainda nesta província, a coligação liderada pelos EUA lançou ataques contra casas em Al-Mayadin na passada segunda-feira, 24, que, segundo a Sana, provocaram dezenas de mortos e feridos.
De acordo com a PressTV, ontem os aviões da coligação bombardearam a cidade de Raqqa (no Norte da Síria), provocando a morte a cerca de 30 civis. Contudo, esta informação não é confirmada pela Sana.
Violação da soberania de um Estado
As acções da coligação internacional no país árabe, iniciadas em Setembro de 2014, nunca foram aprovadas pelo governo sírio, que, de forma reiterada, tem questionado a eficácia dos bombardeamentos e acusado os países envolvidos de violarem a sua soberania e integridade territorial.
Para as autoridades sírias, as acções deste conglomerado na realidade protegem os terroristas do Daesh e criam obstáculos aos avanços do Exército sírio e das milícias aliadas.
O Pentágono admite que os ataques na Síria provocaram vítimas mortais entre a população civil, mas rejeitam os números avançados pelo governo sírio e por outros organismos. Em meados de Junho, um representante da ONU alertou para a «espantosa perda de vidas civis» provocada pela «intensificação dos ataques aéreos» da coligação internacional.
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