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Coligação saudita continua a bombardear a capital do Iémen

Aviões de guerra da coligação liderada pelos sauditas lançaram novos ataques contra Saná, esta quinta-feira, depois de terem bombardeado o aeroporto internacional há três dias.

Um trabalhador do aeroporto internacional de Saná segura, no dia 21 de Dezembro, o que afirma ser o fragmento de um míssil, no interior de um edifício atingido pelos bombardeamentos da coligação liderada pelos sauditas 
Créditos / Middle East Eye

O canal de TV iemenita al-Masirah informou que a zona residencial de Sabeen, em Saná, foi hoje bombardeada pelo menos três vezes no espaço de minutos, refere a PressTV.

Por seu lado, a TV estatal saudita referiu que os ataques desta manhã tinham atingido um acampamento das forças de segurança Huti e destruído sete drones e armazéns com armamento lá situados, em resposta a um ataque com drones contra a cidade portuária de Jizan, no Sudoeste da Arábia Saudita, indica a mesma fonte.

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Venda de armas aos sauditas é sinal «preocupante» do arrastar da guerra no Iémen

O Departamento de Estado dos EUA aprovou o primeiro grande negócio de venda de armas aos sauditas na administração de Biden, algo que pode revelar a intenção de Riade de prolongar a agressão ao Iémen.

Edifícios destruídos e danificados após um bombardeamento saudita no Iémen; a agressão da coligação liderada pelos sauditas começou em Março de 2015 
Créditos / PressTV

Num comunicado emitido quinta-feira passada, o Pentágono deu conta da aprovação, pelo Departamento de Estado norte-americano, da venda de 280 mísseis ar-ar à Arábia Saudita, no valor de 650 milhões de dólares, para que Riade pudesse fazer frente a ameaças actuais e futuras.

Para o académico norte-americano Richard Falk, especialista em direito internacional e relações internacionais, o primeiro grande negócio de vendas de armas da era Biden aos sauditas, «os chamados mísseis defensivos ar-ar», constitui «um sinal preocupante das intenções sauditas de prosseguimento das suas políticas cruéis de devastação do Iémen».

Numa entrevista à PressTV, Falk, que foi professor na Universidade de Princeton durante mais de três décadas, afirmou que «a posse de uma defesa anti-mísseis mais segura permite aos sauditas continuarem a sua intervenção armada no Iémen, e possivelmente noutros locais, com menor temor de ataques de retaliação».

Richard Falk destacou as «relações especiais» entre Washington e Riade, afirmando que os EUA procuram defender os interesses sauditas e desviar as críticas que são dirigidas a Riade nas Nações Unidas.

EUA usam a sua influência para proteger a Arábia Saudita

«Os Estados Unidos estão a usar a sua influência geopolítica para proteger a Arábia Saudita da crítica na ONU e noutros lugares, gozando novamente com os compromissos colectivos de segurança e com a proibição incondicional da Carta das Nações Unidas do uso de força não defensiva. Estas relações especiais deixam claro que as relações internacionais continuam a ser moldadas pela primazia da geopolítica e não pelas normas internacionais», disse o académico.

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EUA são o maior exportador de armas e a Arábia Saudita o maior importador

Um relatório recente revelou que os EUA foram responsáveis por mais de um terço da venda de armamento a nível mundial nos últimos cinco anos, enquanto os sauditas foram os que mais importaram.

Donald Trump, president dos EUA, num encontro na Casa Branca com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, em Washington, Março de 2018
Créditos / CGTN

As exportações de armas que tiveram como origem os EUA, entre 2016 e 2020, representaram 37% de todos os negócios registados pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês).

Metade das exportações norte-americanas de armamento teve como destino o Médio Oriente, e a Arábia Saudita foi de longe o principal parceiro de negócio no período referido, representando quase um quarto de todas as vendas dos EUA (24%).

O instituto sediado em Estocolmo afirma que, entre 2016 e 2020, as exportações de armas dos EUA aumentaram 15% em comparação com o período 2011-2015.

A Rússia foi o segundo maior exportador de armas a nível global, representando um quinto do total de exportações registadas (com menos 22% de vendas que no período 2011-2015).

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Empresas francesas continuam a treinar tropas sauditas para matar no Iémen

Várias empresas francesas especializadas em treino militar participam na formação de oficiais sauditas e nunca deixaram de o fazer desde o início da guerra de agressão ao Iémen, revela uma reportagem.

Quartel da Polícia destruído após o bombardeamento da aviação saudita
A guerra de agressão ao Iémen tem dado lucros de milhares de milhões às empresas de armamento Créditos / mintpressnews.com

A notícia foi divulgada esta segunda-feira no portal da cadeia iemenita al-Masirah, que cita uma reportagem realizada conjuntamente pelos órgãos Lighthouse Reports, Arte e Mediapart, em parceria com o EUobserver.

De acordo com a investigação, o DCI Groupe, detido maioritariamente pelo Estado francês, está a dar treino de artilharia a membros da Guarda Nacional da Arábia Saudita numa escola militar em Draguignan, no Sudeste de França.

As mesmas fontes revelam que a multinacional francesa Thales Group e a filial francesa da RUAG, com sede na Suíça, estão envolvidas no treino de tropas sauditas, facultando-lhes o equipamento de simulação necessário à operação do sistema de artilharia Caesar, desenvolvido pela França, e que pode atingir quase meio milhão de iemenitas.

A al-Masirah refere ainda uma reportagem do meio de comunicação Disclose, de acordo com a qual um cargueiro deverá carregar munições para o sistema Caesar. O mesmo órgão revelou que a França irá entregar mais de cem caesars à Arábia Saudita até 2023.

Este sistema de artilharia é produzido pela Nexter Systems, uma empresa estatal francesa de fabrico de armamento. No final de 2018, 48 destes sistemas móveis estavam posicionados na fronteira da Arábia Saudita com o Iémen.

A reportagem refere que um documento interno filtrado pela agência militar francesa de inteligência – DRM – já então alertava para os riscos que os Caesars representavam para a população civil no Iémen. «A população abrangida por potencial fogo de artilharia: 436 370 pessoas», referiu o documento, datado de 25 de Setembro de 2018.

O mesmo documento dizia que os Caesars também desempenham um papel no apoio às «tropas lealistas e Forças Armadas sauditas no seu avanço em território iemenita».

Se não fosse o negócio das armas...

No ano seguinte, o fogo da artilharia das forças da coligação liderada pelos sauditas atingiu um mercado iemenita perto da fronteira, provocando a morte a 89 civis. Em Setembro, o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, debruçando-se sobre o Iémen, sublinhou que a venda de armamento apenas serve para perpetuar o conflito.


«Se não fosse o negócio das armas, a guerra não se prolongaria como está a acontecer, a guerra não continuaria a destruir o povo do Iémen como o tem feito», disse Ardi Imseis, um dos autores da reportagem.

A comunicação social britânica já tinha revelado informações semelhantes sobre a ampla participação de empresas do Reino Unido na monitorização dos ataques aéreos e na preparação de aviões, armas e munições da coligação invasora, refere a al-Masirah, notando que o mesmo é válido para os EUA, cujo envolvimento se tornou público e documentado.

Para a cadeia iemenita, esta reportagem vem confirmar que a «coligação» liderada pelos sauditas foi desde o início uma fachada para as potências ocidentais, que dirigem as operações que atingem o Iémen.

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A França, com 8% das vendas, é o terceiro maior exportador. Seguem-se a Alemanha (5,5%) e a China (5,2%), para fechar a lista dos cinco países que mais armas venderam entre 2016 e 2020. Na parte inferior do «top dez» situam-se Reino Unido, Espanha, Israel, Coreia do Sul e Itália.

O SIPRI nota que, por comparação com 2011-2015, os últimos cinco anos registaram um pequeno decréscimo no volume de vendas de armamento (menos 0,5%), pondo fim a mais de uma década de aumentos sucessivos.

Foi a primeira vez desde o período 2001-2005 que o volume de trocas de armas entre países – um indicador da procura – não registou um aumento por comparação com o período anterior de cinco anos.

Arábia Saudita, o maior importador

Os países do Médio Oriente registaram o maior aumento de importações de armas a nível mundial entre 2016 e 2020, importando mais 25% que nos cinco anos anteriores. Arábia Saudita (61%), Egipto (136%) e Catar (361%) registam os maiores aumentos.

Quatro dos dez maiores importadores de armas são desta região, que representa 33% das importações a nível global: aos três países referidos juntam-se os Emirados Árabes Unidos. Só a Arábia Saudita representa 11% de todo o volume de armas importadas mundialmente nestes cinco anos.

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Sauditas usaram mais de 3000 bombas de fragmentação no Iémen

A coligação liderada pelos sauditas recorreu a bombas de fragmentação de fabrico diverso ao longo da guerra de agressão contra o Iémen, desde 2015, provocando centenas de vítimas civis.

Crianças numa zona bombardeada no Iémen
Créditos / Sputnik News

«As informações e os dados que temos mostram que foram utilizados oito tipos de bombas de fragmentação, de fabrico norte-americano, britânico e brasileiro, durante a guerra no Iémen», revelou Ali Sofra, director-geral do Centro Executivo de Desminagem do Iémen, informaram este domingo os canais de notícias al-Maloumeh e al-Masirah.

O responsável precisou que a Arábia Saudita e os seus aliados lançaram 3179 bombas de fragmentação no Iémen desde o início da campanha de agressão, em Março de 2015, e que as vítimas civis, na sua maioria mulheres e crianças, são mais de mil. Muitas delas perderam a vida quando se encontravam em campos agrícolas e áreas de pasto.

«A monarquia árabe utilizou esse armamento, cujos efeitos são intrinsecamente indiscriminados, nos ataques aéreos que levou a cabo nas províncias de Saada, Saná, Hajjah, Hudayda, Jawf, Amran, Taizz, Dhamar e Mahwit», disse ainda Sofra, citado pela HispanTV.

Em Junho do ano passado, o Ministério iemenita dos Direitos Humanos alertou para os riscos que este tipo de armamento colocava à população civil, uma vez que é pouco preciso, abrange extensas áreas e constitui um perigo mortal para os civis mesmo depois de terminado o conflito. O Ministério acusou então a coligação liderada pela Arábia saudita de ter usado milhares de bombas de fragmentação em áreas residenciais, provocando inúmeras vítimas mortais.


A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a utilização destas munições no Iémen, considerando que se trata de «um crime de guerra». Em 2010 entrou em vigor a Convenção contra as Bombas de Fragmentação, que havia sido assinada dois anos antes por mais de uma centena de países.

Num tweet publicado esta segunda-feira, Ali Sofra criticou as organizações internacionais e de direitos humanos por evitarem falar sobre a existência de ataques aéreos e a utilização de bombas de fragmentação no Iémen. «Quaisquer vítimas de bombas de fragmentação no Iémen não são referidas nos seus relatórios anuais humanitários e de direitos humanos», escreveu, citado pela PressTV.

EUA «congelam» venda e Itália deixa de vender armamento aos sauditas

Joe Biden, o presidente recentemente empossado dos EUA, um dos grandes fornecedores de armamento à coligação liderada pelos sauditas e um dos principais envolvidos no Ocidente, juntamente com o Reino Unido, na guerra de agressão ao Iémen, anunciou na quarta-feira da semana passada o congelamento da venda de armas à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos, cujo volume de negócio tinha incrementado fortemente sob os auspícios de Donald Trump.

Na sexta-feira, a Itália – um de vários países ocidentais envolvidos na venda de armas à Arábia Saudita e que muito lucram com a guerra de agressão ao Iémen – anunciou o fim da exportação de armamento à Arábia Saudita e e aos Emirados Árabes Unidos.

Luigi Di Maio afirmou que se tratava de um «acto necessário», de uma «clara mensagem de paz do nosso país» e que, para a Itália, o «respeito pelos direitos humanos é um compromisso inquebrável». Se for para valer, mais vale tarde que nunca. A guerra e o martírio do povo iemenita começaram há seis anos.

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Os EUA foram responsáveis por mais de metade das armas exportadas para a região (52%), seguindo-se a Rússia (13%) e a França (12%).

A região do mundo que mais armas importou foi a Ásia e Oceânia (42%). Índia, Austrália, China, Coreia do Sul e Paquistão foram os países que mais armas importaram na região.

O SIPRI afirma que é cedo para dizer se uma recessão associada à pandemia de Covid-19 pode fazer abrandar os negócios de armas. «O impacto económico da Covid-19 podia levar alguns países a diminuir as importações de armas nos próximos anos. No entanto, ao mesmo tempo, mesmo no auge da pandemia, em 2020, vários países assinaram grandes contratos de armamento», releva o SIPRI.

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Questionado sobre se este negócio «é consistente com a promessa do governo dos EUA de liderar a diplomacia com vista a pôr fim ao conflito no Iémen», Falk respondeu que não, rejeitando a declaração como uma alegação «falsa».

«Esta é uma afirmação claramente falsa», acusou, acrescentando que os mísseis ar-ar protegem o espaço político nacional saudita, dando ao reino a liberdade de fazer a guerra fora de seu território com expectativas substancialmente reduzidas de ver o seu país atacado. «Por outras palavras, o objectivo do armamento defensivo é muitas vezes isolar a guerra ofensiva da retaliação e, dado o historial saudita, esse parece ser o caso», frisou Richard Falk.

Não há «incentivo para a via diplomática»

«Tal militarismo parece fazer aumentar a capacidade de combate da Arábia Saudita e não apresenta nenhum incentivo para acabar com o conflito no Iémen pela via diplomática. Se a intenção fosse uma mudança no sentido da diplomacia, poderia ter sido sinalizada oferecendo às forças opositoras iemenitas capacidades militares equivalentes ou condicionando a venda dos mísseis a um esforço de boa-fé para resolver o conflito através de negociações. Não houve nenhum esforço tangível ou credível nessa direcção», acrescentou.

O académico norte-americano criticou a incapacidade da ONU para pôr fim ao conflito no Iémen, afirmando que «estamos a assistir a mais um caso em que a ONU e a segurança internacional são incapazes face aos alinhamentos geopolíticos que se dedicam a encontrar soluções militares para conflitos políticos».

«Nesta perspectiva, não há um ponto final à vista para o conflito e o sofrimento humano no Iémen, e é provável que não surja nenhum, a não ser que a Arábia Saudita se sinta ameaçada por outras fontes ou enfrente pressões internas significativas. A morte dos iemenitas, infelizmente, não faz parte dos cálculos políticos realizados pelos cínicos criadores dos objectivos da política externa de Riade», sublinhou.

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No entanto, a al-Masirah contradiz a versão do ataque a um acampamento militar, dando conta de danos em casas civis. Em comunicado, o movimento Huti Ansarullah afirmou que as bombas também caíram num complexo prisional e num hospital. Na cadeia, refere a PressTV com base no documento, estão mais de 3000 prisioneiros da coligação.

Na segunda-feira, a coligação liderada pelos sauditas atacou o aeroporto internacional de Saná, alegando que estava a ser utilizado militarmente.

Um dia antes, a autoridade da aviação civil do Iémen tinha encerrado a infra-estrutura, em protesto contra o «bloqueio» que a coligação impõe ao país árabe, impedindo que ali chegue equipamento «essencial».

«Nós dissemos que precisamos de equipamento, mas a coligação começou a bombardear [o aeroporto] em vez de enviar o equipamento necessário», disse um funcionário da aviação civil ao Middle East Eye.

«Os ataques aéreos atingiram a pista e vários edifícios no aeroporto, incluindo o departamento da alfândega, e ocorreu um incêndio», disse o funcionário sob anonimato, acrescentando que os ataques fizeram os trabalhadores sentirem-se inseguros.

«A coligação está a impor um cerco ao Iémen e não quer saber dos iemenitas e dos seus interesses», criticou.

Mohammed Ali al-Houthi, membro do Conselho Político Supremo do Iémen, afirmou, no Twitter, que «os ataques repetidos contra o aeroporto internacional de Saná, que estava preparado para transportar doentes e passageiros iemenitas, constituem actos de terrorismo contra a República do Iémen».

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Milhares de iemenitas vieram para as ruas louvar a revolução

Dezenas de milhares de pessoas vieram para as ruas do país árabe comemorar o 7.º aniversário do golpe que derrubou o governo apoiado pelos sauditas e condenar a intervenção externa no país.

Milhares de pessoas participaram, esta terça-feira, na manifestação que teve lugar em Saada para assinalar o sétimo aniversário da chamada revolução de 21 de Setembro 
Créditos / PressTV

Na província de Saada, no Noroeste do Iémen, dezenas de milhares de pessoas encheram as ruas para assinalar o sétimo aniversário daquilo a que o movimento Huti Ansarullah chama a revolução de 21 de Setembro, que levou à deposição do governo de Abd Rabbuh Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita. Mobilizações semelhantes ocorreram em províncias como Saná, Hudayda ou Amran.

Os manifestantes encheram muitas ruas do país de vermelho, branco e negro – as cores da bandeira nacional –, gritando palavras de ordem contra a guerra de agressão movida contra o Iémen há seis anos e meio, segundo revelam diversas agências e a PressTV.

Denunciando a cumplicidade e o apoio dos Estados Unidos, de outras potências ocidentais e de Israel à agressão liderada pelos sauditas, gritaram «Morte à América» e louvaram aquilo a que chamam a «revolução dos livres», um aniversário que marca a «liberdade e a independência».

Nas ruas de Saada, os manifestantes juraram jamais se submeter ao jugo das potências estrangeiras, sublinhando que a revolução popular, por via da resistência à hegemonia, pôs fim à conspiração que visava dividir o Iémen.

A 21 de Setembro de 2014, o movimento popular Huti Ansarullah, que tinha o seu grande bastião na província de Saada, assumiu o controlo da capital, Saná, depois de grandes protestos nas ruas contra o governo de Mansur Hadi.

A «resistência têm de continuar»

Ao intervir na manifestação em Saada esta terça-feira, o governador da província, Mohammad Jaber Awad, sublinhou a necessidade de dar continuidade à resistência, até que todo o país seja «libertado das algemas dos agressores estrangeiros».

Na mobilização não foram esquecidos os êxitos recentes do Exército iemenita e dos comités populares aliados contra os mercenários apoiados pela Arábia Saudita, que conduziram a avanços territoriais significativos, refere a PressTV.

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Enorme manifestação em Saná contra o bloqueio saudita

Milhares de iemenitas mobilizaram-se este domingo na capital do país em protesto contra o bloqueio saudita apoiado pelos EUA e para denunciar as dificuldades económicas daí resultantes.

Uma multidão manifestou-se em Saná contra o «bloqueio asifixiante» imposto ao país pela Arábia Saudita e os EUA 
Créditos / Fars

Uma multidão participou ontem, em Saná, na marcha de protesto contra o bloqueio imposto pela Arábia Saudita ao Iémen, com o apoio dos Estados Unidos, noticiou a cadeia de TV iemenita al-Masirah.

Os manifestantes acusaram os EUA de manterem uma guerra económica contra o país árabe empobrecido, por via do apoio total que dão à coligação militar liderada pelos sauditas, que em Março de 2015 iniciou uma brutal campanha de agressão contra o Iémen. Nos últimos anos, a agressão foi complementada com um «bloqueio asfixiante», noticia a agência Fars.

Gritando palavras de ordem contra Washington, os manifestantes denunciaram que a Arábia Saudita é um «mero instrumento nas mãos da Casa Branca», que «aumentou em 100% as taxas alfandegárias contra os iemenitas por via do regime de Riade».

Discursando na manifestação, Mohammed Ali al-Houthi, membro do Conselho Político Supremo do Iémen, sublinhou que os EUA estão empenhados em desvalorizar o rial iemenita em relação ao dólar norte-americano.

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Grandes manifestações no Iémen contra a guerra de agressão saudita

Em Saná e noutras cidades do país muitos milhares de iemenitas manifestaram-se contra a guerra e o bloqueio sauditas, e denunciaram a classificação, pelos EUA, do movimento Ansarullah como «terrorista».

Milhares de iemenitas denunciaram, esta segunda-feira, a guerra de agressão contra o país; pelo mundo fora, centenas de organizações exigiram o fim da guerra saudita no Iémen e denunciaram o papel dos países ocidentais
Créditos / Al Mayadeen

No Dia Internacional contra a Guerra no Iémen, esta segunda-feira, os manifestantes gritaram palavras de ordem de condenação contra os crimes de guerra perpetrados pela coligação liderada pela Arábia Saudita e contra o bloqueio levado a cabo por esta coligação, sob o silêncio e a cumplicidade internacionais, refere a Al Mayadeen.

Em simultâneo, os manifestantes, que participaram em mobilizações na capital e em vários pontos do país nas províncias de Saada, Taiz, Ibb, Dhamar, Raymah, Dali, Hajjah, Amran, Bayda, Mahwit, Marib e Jawf, declararam o seu apoio ao movimento Huti Ansarullah e pediram à administração norte-americana que reverta a decisão de classificar o movimento como «terrorista», sublinhando que o Ansarullah é «uma parte inseparável do Iémen, determinada a defender o país da agressão saudita».

Em declarações à Al Mayadeen, Muhammad al-Bukhaiti, membro do Conselho Político do movimento Huti Ansarullah, disse que a decisão de Washington visa «aterrorizar os iemenitas», mas destacou que «essa tentativa de pressão […] não dará frutos».

Por seu lado, o comunicado da manifestação que teve lugar na província de Saada sublinhou que «a agressão contra o Iémen é sobretudo norte-americana» e que designar o movimento Ansarullah como organização terrorista evidencia o fracasso de Washington no Iémen.

Além disso, o documento destaca que «terrorismo real» é bloquear portos e aeroportos, como está a fazer a coligação norte-americana-saudita, informa a Al Mayadeen.

No âmbito deste Dia Internacional contra a Guerra no Iémen, foram convocadas mobilizações em países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suécia, França, Países Baixos, Bélgica e Itália.

Mais de 300 organizações pedem o fim da guerra saudita contra o Iémen

Organizações humanitárias e de defesa da paz em todo o mundo firmaram uma declaração em que se apela ao fim da campanha saudita contra o seu vizinho do sul, iniciada há quase seis anos.

O texto afirma que, desde 2015, o bombardeamento e o bloqueio comandados pelos sauditas no Iémen mataram centenas de milhares de pessoas e devastaram o país, e, apesar da crise humanitária, das condições em que as pessoas vivem e da pandemia de Covid-19, a Arábia Saudita prossegue a escalada da guerra e aperta o bloqueio.


«A guerra só é possível porque os países ocidentais – e os Estados Unidos e o Reino Unido em particular – continuam a armar a Arábia Saudita e a fornecer apoio militar, político e logístico à guerra», lê-se na declaração.

Entre os signatários do texto contra a guerra no Iémen há organizações do Iémen, Alemanha, Áustria, Bangladesh, Canadá, Chile, Chipre, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, EUA, Finlândia, França, Índia, Itália, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Suécia, Suíça, entre outros países.

Exigem que se «pare a agressão externa ao Iémen; pare a venda de armas e o apoio militar à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos; levante o bloqueio ao Iémen e sejam abertos todos os portos e aeroportos; restaure e expanda a ajuda humanitária ao povo do Iémen».

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O representante político insistiu que os Estados Unidos estão por trás do bloqueio imposto ao povo iemenita, afirmando que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos não passam de instrumentos, indica a Al Mayadeen. Referiu-se ainda à Síria, ao Líbano e à Palestina para sublinhar que os seus povos sofreram bastante quando os EUA se viraram para eles – tal como acontece com o povo iemenita agora.

Al-Houthi disse que, apesar de estarem sob cerco, são acusados de participar no bloqueio, «numa tentativa de falsear e distorcer os factos». Acrescentou que o Iémen não necessita de qualquer ajuda dos países agressores. «Se os agressores nos derem acesso às receitas dos portos do Iémen, do petróleo e do gás, então seremos capazes de pagar os salários dos funcionários», disse.

No final da mobilização, foi lida uma declaração de protesto contra a destruição da economia do Iémen por parte da coligação liderada pelos sauditas, com o apoio dos EUA, e de denúncia do «impacto esmagador» dessas medidas na situação humanitária que se vive no país.

«Condenamos a continuação das sanções, o impedimento da entrada no país de navios com derivados de petróleo e a escalada na agressão económica por parte dos países agressores, que visa intensificar o sofrimento do povo iemenita», afirma o texto.

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No dia anterior, num discurso transmitido pela TV, o líder do movimento Huti Ansarullah acusou os EUA de administrarem os assuntos internos do seu país antes da revolução de 21 de Setembro.

Abdul-Malik al-Houthi acrescentou que o apoio externo ao governo impopular de Mansur Hadi tinha levado ao «colapso e à ocupação total» do Iémen, sublinhando que «a revolução foi uma grande conquista, que ainda continua».

No que respeita ao papel desempenhado pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos, al-Houthi disse que são apenas «peões» nas mãos dos Estados Unidos e referiu-se a ambos os países árabes como «vacas a serem ordenhadas» por Washington para servir os interesses de Israel na região.

O líder do movimento Huti disse ainda que o governo de salvação nacional do Iémen está a trabalhar para reformar as instituições do Estado e que pretende criar relações de amizade com todos os países vizinhos e a comunidade internacional.

Guerra de agressão há seis anos e meio

Apoiada pelos EUA, o Reino Unido e outras potências ocidentais e regionais, a Arábia Saudita lançou, em Março de 2015, uma grande campanha militar de agressão contra o Iémen, tendo por objectivo suprimir a resistência do movimento Huti Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade, sem sucesso.

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Milhões à beira da fome e da doença no Iémen, alerta ONU

Um alto funcionário nas Nações Unidas alertou para a situação humanitária no Iémen, sublinhando que cinco milhões de pessoas estão a um passo da fome e das doenças que vêm com ela.

Uma mulher deslocada cozinha num acampamento improvisado para pessoas que fugiram da guerra entre as forças apoiadas pela Arábia Saudita e os combatentes do movimento Huti Ansarullah, na aldeia de Hays, na província de de Hudaydah, a 21 de Agosto de 2021 
Créditos / PressTV

«Existe porventura uma prioridade humanitária primordial e isso é travar a fome», disse esta semana Martin Griffiths, actual Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Assistência de Emergência das Nações Unidas.

«Hoje, cerca de cinco milhões de pessoas estão a apenas um passo de sucumbir à fome e às doenças que a acompanham. Mais dez milhões estão logo atrás delas», acrescentou Griffiths, ex-enviado especial das Nações Unidas para o Iémen.

A fome, disse, era um sintoma do colapso mais profundo do país. «De muitas maneiras, são todos os problemas do Iémen juntos num só e isso exige uma resposta abrangente», sublinhou Griffiths, citado pela PressTV.

«Uma criança morre a cada dez minutos»

Estas declarações ocorrem num momento em que a meta de financiamento humanitário traçada pela ONU – 4 mil milhões de dólares – nem sequer chegou a metade, e em que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirma que a situação das crianças iemenitas é particularmente terrível.

«No Iémen, uma criança morre a cada dez minutos de causas evitáveis, incluindo má-nutrição e doenças evitáveis por vacinas», disse a directora executiva do organismo, Henrietta Fore, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira.

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Bloqueio naval saudita agrava crise humanitária no Iémen

Ao impedir os petroleiros de abastecer o Iémen, a Arábia Saudita está a esvaziar as bombas de gasolina e a deixar hospitais, estações de captação de água e agricultores em situação precária.

Os efeitos do bloqueio saudita no Iémen fazem-se sentir de forma particularmente aguda
Créditos / misionverdad.com

De acordo com a Empresa Petrolífera do Iémen (Yemen Petroleum Company; YPC), a Arábia Saudita, aliada dos Estados Unidos, apreendeu ilegalmente 72 petroleiros com destino ao país no ano passado, o que diminuiu em 45% a quantidade de combustível que chega aos portos iemenitas.

O director-general YPC, Ammar al-Adrai, disse ao portal MintPress News que pelo menos nove petroleiros ficaram presos no Porto de Jizan, na Costa Ocidental da Arábia Saudita, muito perto da fronteira com o Iémen. Al-Adrai explicou que os petroleiros ficaram retidos apesar de os sauditas e a ONU os terem inspeccionado e lhes terem concedido as autorizações devidas.

Alguns estão retidos há mais de nove meses, provocando um forte impacto num país cujas infra-estruturas foram em grande medida destruídas pela guerra de agressão que dura há quase seis anos. O bloqueio reduziu para metade a capacidade operacional daquilo que resiste da indústria, da saúde, do comércio e dos serviços.

A falta de combustível levou à escassez de bens essenciais e os preços dos alimentos e dos medicamentos aumentaram brutalmente, refere o portal venezuelano Misión Verdad. Este facto também decorre da impossibilidade de cultivar os campos com que se vêem confrontados muitos agricultores, uma vez que não conseguem fazer funcionar as bombas necessárias à rega.

De acordo com as Nações Unidas, pelo menos 80% da população iemenita (24 milhões de pessoas) dependem de ajuda para sobreviver, e é provável que os problemas no sector agrícola façam aumentar esse número. A situação no Iémen foi classificada pela ONU como a pior crise humanitária do mundo.

Para o Misión Verdad, a crise petrolífera fabricada pela Arábia Saudita visa fomentar o caos político e gerar o descontentamento popular contra as empresas petrolíferas nacionais, muitas das quais dirigidas pela resistência Huti. O bloqueio conseguiu incapacitar o Porto de Hudaydah, também sob controlo dos Hutis, aumentando desta forma a pobreza e o desemprego.

Longas filas e graves danos

Milhares de iemenitas vêem-se obrigados a estar em longas filas nas bombas de gasolina, e as bombas de captação de água ficaram sem combustível, assim como os geradores dos hospitais e as estações de tratamento de água, o que levou ao aumento de casos de esquistossomose, uma doença parasitária causada pelo consumo de água não potável. Um número considerável de refugiados sobrevive com a água que trazem os camiões alimentados a dísel.


A YPC estima os danos económicos decorrentes do bloqueio naval saudita em milhares de milhões de dólares. Em simultâneo, revela o Misión Verdad, a coligação liderada pelos sauditas leva a cabo o roubo do petróleo iemenita nas províncias de Marib e Shabwah. Recentemente, a Arábia Saudita trouxe equipamento pesado de perfuração para aprofundar os poços de petróleo existentes na província vizinha de Hadhramaut, para ali aumentar os níveis de extracção de petróleo.

Os efeitos do bloqueio ao Iémen são agudos, mesmo quando comparados com os de outros países que sofrem o terrorismo económico dos Estados Unidos, como o Irão, a Síria e a Venezuela, onde os governos conseguem arranjar alguma forma de fazer chegar o combustível à população.

Já o Iémen está completamente à mercê da Arábia Saudita, sublinha o portal, obrigando o Exército iemenita, apoiado pelo movimento Huti Ansarullah, a intensificar a guerra pelo petróleo contra os sauditas no Mar Vermelho e a pôr em risco instalações petrolíferas importantes em território saudita.

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A Unicef estima que quase 21 milhões de iemenitas necessitem de ajuda humanitária para sobreviver. Metade deles são crianças, das quais 2,3 milhões sofrem de má-nutrição severa. Perto de 400 mil crianças com menos de cinco anos de idade sofrem de má-nutrição severa aguda e estão em risco de morte iminente.

O Iémen é alvo de uma intensa agressão militar desde Março de 2015, liderada pela Arábia Saudita, com o apoio dos EUA, do Reino Unido e de outras potências ocidentais e regionais.

A guerra – que tinha por objectivo suprimir a resistência do movimento Huti Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade – provocou milhares de mortos, feridos e deslocados, destruiu a infra-estrutura do país árabe e esteve na origem da mais grave crise humanitária dos tempos modernos, segundo as Nações Unidas.

Além disso, o Iémen tem sido submetido a um bloqueio imposto pelas forças agressoras – reiteradamente condenado por organizações de apoio humanitário, que o apontam como responsável pelo aprofundamento das severas carências de que a população sofre.

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Perto de 400 mil crianças com menos de cinco anos de idade sofrem de má-nutrição severa aguda e estão em risco de morte iminente, revelou o organismo das Nações Unidas em Agosto último.

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O encerramento da infra-estrutura fez aumentar as preocupações relativas à entrega de ajuda humanitária ao país, incluindo alimentos e medicamentos, num contexto em que grande parte da população depende dessa ajuda para sobreviver e tendo em conta que o aeroporto de Saná continua a ser uma linha de salvação para os iemenitas.

O Conselho Norueguês de Refugiados foi uma das agências que confirmaram a situação e manifestaram preocupação, exigindo a reabertura do aeroporto.

Guerra de agressão há quase sete anos

Com o apoio de EUA, Reino Unido e outras potências ocidentais e regionais, a Arábia Saudita lançou, em Março de 2015, uma grande campanha militar de agressão contra o Iémen, tendo como objectivo suprimir a resistência do movimento Huti Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade hoje residente na Arábia Saudita, mas sem sucesso.

A agressão militar provocou milhares de mortos, feridos e deslocados, e esteve na origem da mais grave crise humanitária dos tempos modernos, segundo as Nações Unidas.

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