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As cooperativas são fundamentais no desenvolvimento do Vietname

A economia colectiva deve funcionar combinando as necessidades da população e as regras do mercado internacional, num contexto de feroz concorrência, sublinhou o primeiro-ministro vietnamita.

Créditos / Prensa Latina

Ao inaugurar, esta terça-feira, o VI Congresso da Aliança de Cooperativas do Vietname (ACV), em Hanói, Nguyen Xuan Phuc destacou que a economia colectiva se deve centrar nas necessidades da população e estar em linha com as regras da economia de mercado de orientação socialista, num contexto marcado pelo proteccionismo e por uma feroz concorrência no mercado internacional, agudizada pela pandemia de Covid-19.

Juntamente com os sectores estatal e privado, as cooperativas, em particular as agrícolas, são o núcleo de uma economia autónoma e em desenvolvimento, disse o primeiro-ministro vietnamita, citado pela Prensa Latina.

Referiu que o sistema cooperativo deve sofrer reformas mais profundas, no âmbito do modelo de desenvolvimento nacional, e aplicar de forma crescente as novas tecnologias, de modo a permitir a implementação dos programas económicos e sociais promovidos pelo governo a curto e médio prazo.

Os vários ministérios, comités do Partido e autoridades locais devem encarar o desenvolvimento da economia colectiva e das cooperativas como uma tendência inexorável do sistema político, disse Nguyen Xuan Phuc, que destacou a necessidade de expandir a economia colectiva, de reestruturar o sector agrícola e de construir zonas rurais de novo tipo, indica a Agência de Notícias do Vietname.

Números actuais e objectivos

De acordo com o relatório político apresentado ao congresso, no país asiático existem mais de 26 mil cooperativas e cerca de 120 mil grupos com princípios funcionais semelhantes, que reúnem 8,1 milhões de membros e proporcionam meios de vida a quase 30 milhões de pessoas – cerca de 30% da população vietnamita (97 milhões).

A ACV tem como objectivo aumentar o rendimento dos membros das cooperativas pelo menos 6% ao ano, em média, e espera que pelo menos 60% das empresas rurais familiares se tornem membros de cooperativas e grupos afins no período 2020-2025.

As autoridades vietnamitas pretendem que o país se torne, na próxima década, um dos 15 mais avançados na agricultura e um dos dez maiores centros processadores de produtos agrícolas.

O potencial existe, uma vez que as terras cultiváveis abrangem mais de dez milhões de hectares e mais de 15 milhões de famílias dedicam-se à actividade agrícola.

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