O evento, com carácter bianual, começou ontem na capital cubana, estando a conferência inaugural, sobre o impacto da Covid-19 nas indústrias culturais, a cargo da professora Jacqueline Laguardia, do Departamento de Relações Internacionais do St. Augustine Campus da Universidade das West Indies, em Trindade e Tobago.
Laguardia, membro da Cátedra de Estudos das Caraíbas Norman Girvan e doutorada em Economia pela Universidade de Havana, tinha como missão analisar a complexidade da vida a nível global e regional ao longo dos dois últimos anos, segundo refere o diário Granma.
Com o encontro, organizado pelo Centro de Estudos do Caribe da Casa das Américas e que decorre até dia 26, serão abordados os novos territórios de participação cultural – tanto físicos como virtuais – que foram explorados por artistas, intelectuais, académicos e agentes culturais nas comunidades, durante a crise epidemiológica.
No mesmo sentido, será dado destaque aos desafios enfrentados pelo sector da Cultura na região, num contexto em que confluíram a crise associada à pandemia, desastres naturais, violência política e falta de recursos, refere a fonte.
Também se integram no encontro painéis centrados na gestão patrimonial e na religiosidade; na criação e no activismo ambiental; e na reformulação das narrativas ecológicas através da fotografia.
Os movimentos sociais e os grupos artísticos, bem como a criação de alianças e redes de solidariedade com vista à gestão da crise serão igualmente objecto de análise e discussão.
De Cuba, estarão presentes elementos do Instituto Superior de Relações Internacionais Raúl Roa, da Universidade de Havana e do Instituto Nacional de Antropologia.
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