Depois do ataque decretado por Joe Biden e perpetrado na quinta-feira à noite contra elementos das Unidades de Mobilização Popular iraquianas – força da resistência anti-imperialista e antiterrorista – junto à localidade de al-Bukamal (província síria de Deir ez-Zor), as forças militares norte-americanas transportaram este domingo uma dezena de membros do Daesh da base ilegal de al-Shadadi (província de Hasaka) para a região desértica de al-Badia, em Deir ez-Zor, noticiou a agência SANA.
A mesma fonte refere que os terroristas foram retirados no passado dia 26 de uma prisão em Hasaka à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), maioritariamente curdas e aliadas dos EUA no controlo dos campos petrolíferos e de gás no Norte e Nordeste do país árabe.
A chamada coligação internacional, liderada pelos EUA, encontra-se na Síria, alegadamente para lutar contra o Daesh, desde Setembro de 2014, sem autorização do governo sírio ou um mandato das Nações Unidas.
As notícias sobre o apoio directo e indirecto de Washington a grupos terrorristas na Síria têm-se sucedido ao longo dos anos, assim como as denúncias de Damasco e Moscovo, sustentadas também por depoimentos de desertores.
Ainda este domingo, as forças de ocupação norte-americanas fizeram entrar a partir do Iraque uma nova caravana na Síria, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid. De acordo com a agência SANA, era composta por 23 viaturas, carregadas com equipamento e material logístico, que se destina às bases militares ilegais que os EUA possuem na província de Hasaka, rica em recursos petrolíferos.
Defesa anti-aérea síria intercepta mísseis israelitas perto de Damasco
As baterias da defesa anti-aérea do Exército Árabe Sírio entraram novamente em acção, ontem à noite, para fazer frente a mais um ataque israelita com mísseis, desta vez contra o Sudeste de Damasco, indica a SANA.
Fontes militares revelaram que a agressão do «inimigo israelita» teve início às 22h16 (hora local), com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados. O ataque durou cerca de dez minutos e a maioria dos projécteis foi derrubada.
As agressões sionistas contra território sírio são frequentes. Recentemente, a imprensa síria destacou que estão a ocorrer num momento em que as forças militares sírias, apoiadas por unidades populares e forças de países aliados, lançaram uma ofensiva no deserto contra elementos do Daesh.
O governo sírio condenou o silêncio das Nações Unidas perante estas acções – mais de 50 só em 2020 –, tendo sublinhado que Israel e os Estados Unidos apoiam directamente os grupos terroristas no país, em particular o Daesh, para desestabilizar as regiões que foram libertadas.
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