|Síria

Falcões pedem ataque norte-americano

O eleito de Trump para liderar a diplomacia norte-americana defendeu «uma severa resposta» no Senado. O Irão e a Rússia alertaram para as consequências de um novo ataque sobre a Síria.

Uma manifestante segura um cartaz contra a designação do director da CIA, Mike Pompeo, para secretário de Estado dos EUA, durante a sua audição no Senado, em Washington, D.C.. 12 de Abril de 2018
CréditosMichael Reynolds / EPA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu num dos seus habituais tweets que «nunca disse quando haverá ataque contra a Síria» e que, a haver, «pode ser em breve ou não tão em breve como isso». «Já livrámos a região do Daesh», afirmou o presidente, ao mesmo tempo que as forças militares norte-americanas ilegalmente presentes na Síria usam os seus meios de transporte para evacuar e salvar efectivos do grupo terrorista para serem utilizados noutras frentes. Trump rematou: «Onde está o vosso "Obrigado, América"?»

Notícias circulando nos Estados Unidos dão conta de que foi posto em movimento um dos quatro aviões do «Juízo Final», aparelhos cuja missão é transportar o presidente para um determinado destino e o governo militar alternativo para outro em casos de conflito nuclear.

O director da CIA, a agência de espionagem norte-americana, Mike Pompeo, declarou perante uma comissão do Senado norte-americano, onde está a ser ouvido no âmbito da sua designação para secretário de Estado, que «o Estado falhado da Síria» deve ser alvo de «uma severa resposta», porque levanta «muitas ameaças aos direitos humanos, à segurança nacional e à estabilidade regional».

Irão e Rússia alertam para escalada

Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder da revolução iraniana e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, declarou em visita a Damasco que «o Irão estará sempre ao lado da Síria perante a agressão estrangeira».

Dmitri Medvedev, primeiro-ministro da Federação Russa, declarou que os comportamentos «tolos e belicistas» de alguns destacados dirigentes da NATO «provocam inevitável incerteza nos mercados», segundo a agência RIA/Novosti. Medvedev falava a propósito das novas sanções impostas à Rússia, desta feita a propósito do ainda não esclarecido «caso Skripal».

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