Há 20 anos, Chávez deu vida ao Ministério da Cultura na Venezuela

Ao evocar os 20 anos de existência da entidade, o ministro Villegas recordou no Instagram que a 9 de Fevereiro de 2005 o comandante Hugo Chávez assinou o decreto que «deu vida ao Ministério do Poder Popular para a Cultura, sendo Farruco Sesto o seu primeiro titular».

«Foram 20 anos de intensa luta pelos direitos culturais do nosso povo, consagrados pela primeira vez como tais na Constituição da República Bolivariana da Venezuela», frisou.

Ernesto Villegas afirmou que esta efeméride «nos encontra no meio de uma batalha cultural complexa e desafiante, que não teria sido possível encarar sem a ajuda de todas e todos os que deram os seus sonhos e lutas ao longo do caminho».

Neste sentido, o titular fez questão de reconhecer o contributo da «legião de sonhadores que, com os seus esforços do passado e do presente, nos permitem, hoje, fixar as metas mais ambiciosas em matéria cultural, em particular as contempladas nos oito vértices da Grande Missão Viva Venezuela, Minha Pátria Querida».

Essa missão, explicou, foi concebida pelo presidente Nicolás Maduro, para «vacinar o povo contra os perigos da "desculturação", reafirmando a nossa identidade com a exibição colorida e sonora dos poderes criativos do povo, expressos numa enorme diversidade cultural».

Como «tudo na cultura gera debate», Villegas disse que a data assinalável deve ser celebrada com «espírito aberto à crítica necessária face aos erros e ao aperfeiçoamento de toda a obra humana».

Neste sentido pediu que se «evite a autocomplacência» e que se celebre o facto de «a cultura – ou culturas, no plural – da Venezuela e da Nossa América erguerem orgulhosamente um arsenal de forças muito mais poderoso do que as forças interessadas no seu desaparecimento para melhor nos dominar».

Homenageando todos os trabalhadores do ministério que tutela, Villegas lembrou ainda desafios e horizontes, nomeadamente os que são colocados pelas políticas do presidente Maduro, que – disse – «abrem novas alamedas para uma revolução cultural onde o centro seja o povo e não as elites».