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Investigadores da China e Cuba discutem avanços na luta contra o cancro

Especialistas chineses e cubanos reuniram-se na embaixada de Cuba em Pequim, na China, para discutir os últimos avanços na luta contra o cancro do colo do útero com base no uso de Nimotuzumab, um anticorpo monoclonal humanizado.

O evento que juntou especialistas e investigadores contou com a presença do professor Li Xiaofan, do Hospital do Cancro de Pequim, apresentou os mais recentes progressos no uso de Nimotuzumab no combate ao cancro cervical, e com a presença do professor Jiang Ping, cujo trabalho centra-se no desenvolvimento de quadros integrativos que aproveitam os recursos de grandes volumes de dados em domínios públicos para identificar os reguladores da resistência à terapia do cancro.

Jiang Ping apresentou o protocolo de um estudo clínico multicêntrico para avaliar a eficácia do Nimotuzumab combinado com quimiorradioterapia em pacientes com carcinoma espinocelular avançado.

No evento, o embaixador cubano na China, Alberto Blanco Silva e o professor Wang Junjie, destacaram a importância da cooperação internacional na área médica. Neste sentido, o momento deu espaço a uma discussão com especialistas de diversas instituições que trocaram experiências e perspectivas sobre os tratamentos actuais.

A discussão centrou-se no uso do Nimotuzumab contra o cancro da cabeça e pescoço durante um programa e incluiu apresentações científicas, debates e estratégias inovadoras entre líderes académicos das instituições médicas da China e especialistas de Cuba.

O proprietário da Biotech Pharmaceuticals Limited, Bai Xianhong, que também esteve presente, reiterou que a cooperação com Cuba continuará nos próximos anos, e garantiu que a sua empresa melhorará a capacidade de produção de anticorpos monoclonais e estabelecerá linhas de perfusão líderes mundiais baseadas na cultura de células de mamíferos.

A Biotech Pharmaceuticals Limited está agora focada no desenvolvimento de outros nove produtos inovadores que estão em fase de pesquisa e desenvolvimento, e devem entrar no mercado em cerca de 10 anos.
 

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