A manifestação até ao Congresso Nacional, na capital do Brasil, marcou mais uma vez a posição dos estudantes contra a reforma da Previdência e os cortes na Educação pública, ao mesmo tempo que reivindicaram o direito ao emprego.
Numa altura em que o desemprego atinge quase 14 milhões de pessoas, Marianna Dias, presidente da UNE, destaca a necessidade de mais trabalho e trabalho com direitos. «Não dá para que o governo de Bolsonaro mate o nosso futuro sem que a gente grite alto e bom som que nós queremos mais educação, que nós queremos mais futuro, que nós queremos mais trabalho e mais emprego digno para as pessoas», atestou a dirigente durante o protesto, citada pelo Brasil de Fato.
Além da UNE, participaram no protesto dirigentes de entidades como o Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), figuras do mundo académico e representantes parlamentares, designadamente do PCdoB e do PT.
Conhecidas pelas siglas 15M e 30M, as mobilizações realizadas nos dias 15 e 30 de Maio contra os cortes orçamentais na Educação foram destacadas em várias intervenções. Também Guilherme Bianco, dirigente da UNE, frisou a força do movimento estudantil, esperando que do congresso, que termina amanhã, resulte um calendário de lutas «para energizar a juventude de norte a sul do Brasil».
Ao longo da acção ouviram-se ainda protestos contra a política de privatizações de Jair Bolsonaro, designadamente contra a venda de refinarias da Petrobras.
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