Exibindo cartazes com o retrato do líder do movimento de resistência Huti Ansarullah, Abdulmalik al-Huti, os manifestantes mostraram também pancartas em que se lia «Morte aos EUA» e «Morte a Israel».
No protesto, pediu-se que os produtos norte-americanos e israelitas sejam alvo de um boicote, e apelou-se à proibição da venda de armamento de fabrico ocidental à Arábia Saudita – na medida em que Riade utiliza esse equipamento militar para bombardear e destruir o país árabe.
A Arábia Saudita é um dos principais destinos do armamento fabricado nos países ocidentais e, de modo sintomático, foi o primeiro país que Donald Trump visitou depois de tomar posse, em Janeiro do ano passado.
Nessa visita, foi anunciado que Washington poderia vender a Riade equipamento militar no valor de 110 mil milhões de dólares num período de dez anos. Então, o Departamento de Estado afirmou que o acordo poderia chegar aos 350 mil milhões de dólares, lembra a PressTV.
De acordo com um estudo divulgado em Março último, os EUA venderam, no ano passado, armas à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos no valor de 650 mil milhões de dólares.
Em Abril, a administração norte-americana deu luz verde ao negócio, no valor de 1,3 mil milhões de dólares, de venda de artilharia aos sauditas, apesar dos relatórios que evidenciam que esse armamento contribui para o massacre de civis.
Na primeira metade de 2018, só na província de Sa'ada foram mortos cerca de 280 civis e mais de 300 ficaram feridos na sequência de raides aéreos lançados pela coligação liderada pelos sauditas, revelou uma agência próxima do movimento Ansarullah.
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