De acordo com o relatório agora divulgado, o ano passado 361 casas propriedade de palestinianos foram demolidas pelas forças de ocupação, deixando 1834 pessoas desalojadas, 954 das quais menores, informa o Palestinian Information Center.
No mesmo período, as forças israelitas demoliram 671 estruturas que forneciam diversos tipos de serviços a mais de 5455 palestinianos, incluindo 2600 menores e 1800 mulheres.
O documento revela ainda que foram destruídos 93 poços que forneciam água a cerca de 1 800 000 metros quadrados de terra agrícola palestiniana, além de 216 currais e armazéns, que davam guarida a mais de 16 400 cabeças de gado.
Ao demolir as casas e estruturas palestinianas na Cisjordânia ocupada, as autoridades israelitas alegam que estas foram construídas sem licenças, que são praticamente impossíveis de obter.
Por vezes, lembra a PressTV, as forças de ocupação ordenam aos proprietários palestinianos que deitem abaixo as suas próprias casas ou que paguem os custos aos municípios, caso o não façam.
Os planos expansionistas israelitas abrangem tanto a Cisjordânia, onde as forças de ocupação se apropriam de terras agrícolas para expandir os colonatos existentes e construir novos colonatos ilegais, como Jerusalém Oriental, onde prossegue ofensiva de expulsão dos habitantes palestinianos e de judaização da cidade.
Mais de 600 mil israelitas vivem em mais de 230 colonatos construídos nos territórios ocupados da Margem Ocidental e de Jerusalém Oriental desde 1967. Todos são considerados ilegais à luz do direito internacional.
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