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Mais de 550 palestinianos mortos por Israel na Cisjordânia desde Outubro

Até 8 de Julho, os colonos judeus levaram a cabo mais de mil ataques contra palestinianos na Margem Ocidental, refere o gabinete de assuntos humanitários da ONU na sua mais recente actualização.

Escombros de uma escola primária demolida pelas forças israelitas a 8 de Julho de 2024 em Khallet Amira (al-Khalil/Hebron).Créditos / UNOCHA

No relatório de actualização, emitido esta quarta-feira, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês) destaca que entre 7 de Outubro e 8 de Julho último, 553 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental. Destes, 131 são crianças.

O organismo das Nações Unidas precisa que 536 palestinianos foram assassinados por forças israelitas (militares ou policiais) e 11 por colonos, havendo ainda seis casos em que ficou por esclarecer se os perpetradores foram forças ou colonos israelitas.

No mesmo período, cerca de 5500 palestinianos foram feridos, 850 dos quais crianças. «Mais de um terço do total dos ferimentos foi causado por fogo real», lê-se no texto.

De acordo com a UNOCHA, desde 7 de Outubro até 8 de Julho passado, 14 israelitas foram mortos por palestinianos na Margem Ocidental: nove membros das forças de ocupação e cinco colonos judeus. No mesmo período, 105 israelitas ficaram feridos, 90 dos quais membros das forças de ocupação na Cisjordânia.

Mais de mil ataques por colonos registados

Até 8 de Julho, a UNOCHA confirmou 1084 ataques a palestinianos por parte de colonos judeus na Margem Ocidental ocupada, que provocaram 107 vítimas (mortos e feridos). Do total de agressões registadas, 859 provocaram danos em propriedades de palestinianos.

No mesmo período, refere o organismo das Nações Unidas, 1392 palestinianos, incluindo 663 crianças, foram deslocados devido à violência dos colonos e a «restrições de acesso».

Recentemente, a 6 de Julho, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos destacou que a nova onda de ataques por parte de colonos «se enquadra nas tendências de longa data de violência organizada contra os palestinianos, cometida com impunidade e com o apoio» das forças israelitas.

Estes ataques «ocorrem num momento em que o governo de Israel toma medidas evidentes que poderiam facilitar a anexação de terras palestinianas, em violação do direito internacional», acrescentou.

Demolições e confiscos

No seu relatório de actualização, a UNOCHA afirma ainda que, entre 7 de Outubro e 8 de Julho, as autoridades israelitas demoliram – ou obrigaram à demolição – e confiscaram 1117 estruturas palestinianas por toda a Cisjordânia ocupada.

Destas, 38% eram casas habitadas. Em resultado disso, 2524 pessoas foram deslocadas, incluindo 1113 crianças, precisa o texto.

Das pessoas deslocadas, 43% (1093) foram-no devido à falta de autorizações de construção (caras e difíceis de obter); 7% (170) foram-no no contexto de demolições punitivas.

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