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|Cuba

Presidente de Cuba destaca a importância do multilateralismo

Díaz-Canel afirmou que só o multilateralismo pode garantir um futuro viável, em que se levem a cabo acções contra a coerção, a desigualdade, o genocídio, os dois pesos e duas medidas, e a ameaça da guerra.

Miguel Díaz-Canel (imagem de arquivo) Créditos / poder360.com.br

Numa mensagem enviada esta quinta-feira à convocatória mundial que precedeu a Cimeira do Futuro, organizada este mês pelas Nações Unidas, o chefe de Estado cubano referiu que estas aspirações «apenas serão possíveis se existir vontade política real de remover as bases da actual ordem internacional profundamente injusta, desigual e exclusivista».

«Não poderá sequer falar-se de futuro enquanto não se travar a barbárie sionista contra a Palestina, enquanto prevalecer a filosofia do saque, que é a filosofia da guerra, como advertiu tão claramente há 64 anos o líder máximo da Revolução Cubana, Fidel Castro», sublinhou Díaz-Canel, citado pelo portal cubaminrex.cu.

O presidente do país caribenho alertou que «o futuro será uma quimera limitada a relatórios e discursos, enquanto continuarem a crescer escandalosamente as despesas com armamentos e se reduzirem, congelarem ou bloquearem os fundos imprescindíveis para financiar o desenvolvimento».

Neste sentido, referiu que «não se poderá falar de futuro sem dotar os mais vulneráveis ​​dos meios financeiros, tecnológicos e científicos necessários» para enfrentar o desafio que actualmente representam as alterações climáticas e, em simultâneo, «enveredar pelo caminho do desenvolvimento».

Vincou igualmente a necessidade de «nos guiarmos pelos sinais deste presente, cada vez mais desigual e exclusivista, que a voraz versão neoliberal do capitalismo impôs à escala global como expressão da antidemocrática unipolaridade».

«A reforma profunda que exige a arquitectura financeira internacional é fundamental para acabar com o fosso abismal que separa o Norte do Sul», disse Díaz-Canel, frisando que «este exercício não poderá traduzir-se em benefícios reais para os povos se não for realizado sob a liderança das Nações Unidas».

O chefe de Estado apontou que os efeitos dos desequilíbrios provocados pela ordem económica internacional se multiplicam para os países submetidos a medidas coercivas unilaterais», tendo reiterado o apelo aos estados para que «se abstenham de promulgar e aplicar estas medidas» que violam o Direito Internacional e a Carta da ONU.

«Para Cuba, o futuro exige que se levante de uma vez o bloqueio ilegal dos Estados Unidos e se retire o país da lista arbitrária de estados que alegadamente patrocinam o terrorismo», disse.

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