O evento, que teve lugar a 6 e 7 de Novembro na capital da província de Yunnan (Sudoeste da China), reuniu chefes de governo de Camboja, China, Laos, Myanmar, Tailândia e Vietname, bem como o presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento, refere a Xinhua.
Ao intervir na cimeira esta quinta-feira, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, destacou a importância de reforçar a unidade entre estes países, aproveitar as suas economias complementares e aprofundar a cooperação em todas as áreas para promover a paz e a prosperidade regional e mundial.
Neste sentido, propôs medidas centradas na abertura e colaboração, na inovação e desenvolvimento, na conectividade integral e no multilateralismo eficaz.
Também instou os membros do mecanismo de cooperação regional a avançar na abertura bilateral e regional, a melhorar a arquitectura económica e a consolidar o mercado comum.
Além disso, indica a fonte, frisou a necessidade de promover a construção de uma Iniciativa de Cinturão e Rota de alta qualidade, e comprometeu-se a dinamizar a planificação e a construção de redes eléctricas regionais, bem como a desenvolver a cooperação em sectores emergentes como a energia limpa, a produção inteligente, os big data e as cidades inteligentes.
No que respeita à maior conectividade, destacou a importância de melhorar as infra-estruturas físicas (estradas, ferrovias e portos) e também as políticas, normas e regulamentações, para acelerar a integração económica regional.
Li disse ainda que os países da Sub-região do Grande Mekong devem praticar um «multilateralismo genuíno», tendo sublinhado a necessidade de coordenar a Cooperação Económica do Grande Mekong com outras plataformas, como o mecanismo Lancang-Mekong, e reforçar a colaboração com organismos internacionais como as Nações Unidas, o Banco Asiático de Desenvolvimento ou o Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas.
Segundo refere a Xinhua, os governantes de outros países e representantes de organismos presentes expressaram o reconhecimento pelo papel crucial que a China na cooperação económica da sub-região; também se mostraram dispostos a aprofundar a integração em diversas áreas, nomeadamente a economia digital, agricultura, desenvolvimento verde, saúde, turismo, cultura e comércio.
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