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Sindicato dos Jornalistas Palestinianos denuncia crimes israelitas contra o sector

Um relatório publicado pelo Comité das Liberdades do Sindicato dos Jornalistas Palestinianos contabilizou 185 crimes cometidos em Setembro pelas forças de segurança israelitas contra comunicadores palestinianos.

Um soldado ocupante ordena a um palestiniano que se afaste, durante uma manifestação contra os colonatos israelitas na aldeia de Asera, em Nablus, norte da Cisjordânia, a 25 de Setembro de 2020. Pelo menos dez palestinianos ficaram feridos nos desiguais confrontos, segundo fontes locais
CréditosEPA/ALAA BADARNEH / LUSA

A forma adoptada por Israel para apagar os seus crimes é atentar contra aqueles que os denunciam. Veja-se que o Estado sionista tem mais de 60 jornalistas palestinianos presos. A denúncia feita pelo sindicato não fica por aqui e os números são impressionantes.

Dos 185 crimes cometidos em Setembro estão os assassinatos de um repórter num ataque de drone na cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, e de outro no campo de refugiados de Bureij. Ainda nesse mês, outros nove jornalistas foram feridos na Cisjordânia e em Gaza e mais cinco foram presos, observou.

O relatório do Sindicato dos Jornalistas Palestinianos revela também que em 44 ocasiões os militares impediram as equipas de imprensa de cobrir os seus crimes contra a população civil, pelo menos 10 instituições e casas de jornalistas foram atacadas, destruídas ou revistadas.

Os jornalista afirmam ainda que o exército sionista atacou também  dezenas de sedes de instituições do sindicato, incluindo os escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência de notícias Maan, bem como dos jornais Al Quds e Al Ayyam.
 

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