O multimilionário reconheceu, num texto publico hoje pelo Mail on Sunday, o contributo para a campanha «Best for Britain» desde as eleições do ano passado no Reino Unido. O objectivo é travar a vontade expressa nas urnas pelos britânicos a 23 de Junho de 2016, de saída da União Europeia, e reverter o Brexit.
Soros tem dupla nacionalidade, húngara e norte-americana, mas fez grande parte da sua fortuna com o Reino Unido. Em 1992, na chamada «quarta-feira negra», lucrou mais de mil milhões de dólares a apostar contra a libra estrelina. A queda abrupta da cotação da moeda britânica provocou mesmo a saída do país do Mecanismo Europeu de Taxas de Câmbio, ao qual tinha aderido menos de dois anos antes.
O dinheiro terá chegado através da Fundação Open Society, que Soros utiliza para financiar várias organizações políticas por todo o mundo, como na Ucrânia, em 2014, aquando do golpe que levou ao actual conflito no leste do país, à subida ao poder de forças de extrema-direita e à ilegalização do Partido Comunista da Ucrânia. Anos antes, já tinha investido largas centenas de milhões de dólares na desestabilização dos países socialistas do Leste europeu e esteve associado à destruição da Jugoslávia.
Também em Angola, George Soros tem aplicado a sua fortuna na desestabilização. O activista Rafael Marques assumiu recenetemente ter sido pago durante vários anos pela Open Society e ter recebido uma oferta directamente de Soros no valor de 500 mil dólares.
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