A greve, que teve início na segunda-feira, contou então com a adesão dos 8000 funcionários sindicalizados da GM Coreia, bem como da dos 2000 trabalhadores da filial de Investigação e Desenvolvimento GM Technical Center Korea, segundo refere o portal kbs.co.kr.
Na base da decisão dos trabalhadores está a preocupação com o eventual encerramento de uma das duas unidades que a GM possui em Incheon, a oeste da capital sul-coreana, Seul, depois de a multinacional de Detroit já ter encerrado uma das quatro fábricas que detinha no país asiático, destruindo milhares de postos de trabalho.
Em declarações ao Financial Times, um dirigente sindical referiu-se à possibilidade de «despedimentos massivos», tendo em conta que a GM não apresentou um plano de produção para uma das três unidades sul-coreanas para depois de 2022.
A decisão de avançar para a greve decorreu ainda da rejeição, por parte dos trabalhadores, da proposta de congelamento salarial e de bónus, pelo segundo ano consecutivo, apresentada pelo patronato, refere a Reuters, alegando que a multinacional ainda não recuperou das perdas dos últimos anos.
O sindicato dos trabalhadores da GM Coreia exige aumentos salariais mensais de 5,65%, incentivos com o valor de um mês e meio de salário, e um bónus de 6,5 milhões de wones (4900 euros) por trabalhador.
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