|cooperação

Venezuela recebeu 69 toneladas de medicamentos provenientes da China

O novo lote de medicamentos e materiais recebido pela Venezuela integra-se na ponte humanitária estabelecida entre ambos os países, informaram fontes oficiais.

Créditos / @MinSaludVE

O Ministério venezuelano da Saúde confirmou este domingo a chegada ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía, de 69 toneladas de medicamentos e material médico provenientes da China, o que, segundo as autoridades do país sul-americano, evidencia «o fortalecimento das relações bilaterais».

O lote, transportado num voo da linha aérea venezuelana Conviasa, contém material cirúrgico, equipamento médico, odontológico, acessórios, peças para reparação de equipamentos médicos e material para combater a Covid-19, refere a TeleSur.

Com este, chega a 42 o número de voos provenientes do país asiático no âmbito da Ponte Aérea China-Venezuela, acrescenta a fonte, referindo que estas acções fazem parte do esforço do Governo venezuelano para garantir à população saúde gratuita e de qualidade, apesar das medidas coercivas unilaterais que lhe são impostas pelos EUA.

Além de apoiar o país sul-americano em matéria de saúde, a China estreitou os laços económicos com a Venezuela nos últimos anos, algo que as autoridades venezuelanas reconhecem como essencial para fazer frente ao bloqueio norte-americano.

China vai aprofundar cooperação com América Latina e Caraíbas

Numa conferência de imprensa em Pequim, esta segunda-feira, o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, manifestou a vontade de trabalhar mais com a América Latina e as Caraíbas, tendo sublinhado que se trata de «uma região promissora e vital» e que «não é o pátio das traseiras de ninguém».

|

Venezuela reforça cooperação comercial estratégica com a China

A Petróleos de Venezuela e a Corporação Nacional Petróleos da China alcançaram um acordo que envolve 3 mil milhões de dólares de investimento e que permitirá aumentar a produção petrolífera da Venezuela.

Nicolás Maduro com uma delegação comercial chinesa no Palácio de Miraflores
Créditos / AVN

O acordo foi anunciado no Palácio de Miraflores pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que esta quinta-feira liderou uma reunião de trabalho com representantes da China, no âmbito do reforço das relações comerciais em áreas estratégicas entre ambos os países, informa a TeleSur.

«A Venezuela tem objectivos muito claros no campo económico e deve articular um modelo tecnológico que permita a expansão produtiva, com vista ao desenvolvimento do país», declarou o chefe de Estado, que anunciou a inauguração de uma fábrica no Complexo Industrial José Antonio Anzoátegui, a cargo da empresa mista Sinovensa, criada pela Petróleos de Venezuela (PDVSA) e a Corporação Nacional Petróleos da China (CNPC).

Ambos os países «trabalham pela prosperidade da humanidade», sublinhou Nicolás Maduro, acrescentando que China e Venezuela partilham projectos de futuro através de uma linha de cooperação e que tal irá contribuir para a «expansão da indústria petrolífera e da prosperidade económica» do país sul-americano.

Supremo Tribunal de Justiça repudia bloqueio imposto pelos EUA

Numa nota de imprensa emitida esta quinta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela «rejeita de forma categórica a política de agressão sistemática, de bloqueio e de congelamento da totalidade dos bens da República Bolivariana da Venezuela, por parte do imperialismo norte-americano, contra o povo venezuelano», sublinhando que tal política visa apenas «reprimir a democracia venezuelana e transformar a sociedade e as suas instituições em apêndices da administração dos EUA».

Neste sentido, «a Justiça venezuelana estará atenta e castigará com severidade qualquer tentativa de apoiar sectores que tenham como propósito limitar as necessidades básicas do nosso povo», lê-se no texto, citado pela AVN, no qual se destaca que «o STJ e os tribunais competentes do país continuarão a garantir os direitos do povo venezuelano e punirão qualquer tentativa de minar a soberania» do país.

Venezuela enviará manifesto à ONU para se pronunciar contra o bloqueio

Comunas, centros estudantis e os mais variados sectores da população venezuelana preparam-se para participar, amanhã, numa jornada mundial de repúdio ao bloqueio dos Estados Unidos contra o país caribenho.

Ontem, o presidente da República informou que a Venezuela enviará um manifesto à Organização das Nações Unidas, dirigido ao seu secretário-geral, António Guterres, instando-o a pronunciar-se contra as mais recentes medidas impostas pela administração dos EUA. Antes, o folheto será assinado por milhões de pessoas, como forma de protesto contra o imperialismo norte-americano.

Recorde-se que, na passada terça-feira, a Casa Branca confirmou que o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para bloquear todos os bens e interesses que sejam propriedade do governo da Venezuela e estejam sob a jurisdição dos Estados Unidos.

A medida também autoriza o Secretário do Tesouro a «impor sanções a pessoas que prestem apoio» ao executivo de Nicolás Maduro, que Washington qualifica como de «ilegítimo» e «usurpador», depois de ter sido reeleito, em Maio de 2018, com 68% dos votos.

Tipo de Artigo: 
Notícia
Imagem Principal: 
Mostrar / Esconder Lead: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Imagem: 
Mostrar
Mostrar / Esconder Vídeo: 
Esconder
Mostrar / Esconder Estado do Artigo: 
Mostrar
Mostrar/ Esconder Autor: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Publicação: 
Esconder
Mostrar / Esconder Data de Actualização: 
Esconder
Estilo de Artigo: 
Normal

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui

«Aquilo de que as pessoas nesta região precisam é de justiça e cooperação mutuamente benéfica, não de política de poder, hegemonia ou intimidação», disse Wang, citado pela agência Xinhua.

A China e os países da América Latina e Caraíbas têm «a aspiração comum da independência, do desenvolvimento e da revitalização», disse o diplomata, que lembrou o reforço da cooperação com os países da região desde o início da pandemia de Covid-19.

Segundo referiu, a China forneceu quase 400 milhões de doses de vacinas à América Latina e Caraíbas, e o ano passado as trocas comerciais entre ambas as partes ultrapassou os 400 mil milhões de dólares pela primeira vez.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui