«O Comando Estratégico Operacional das Forças Armadas da Venezuela (CEOFANB) activa mesas combinadas Rússia-Venezuela nas áreas de: Operações, Defesa, Aeroespacial, Planificação Estratégica, Logística, entre outras, para elevar a preparação operativa das Forças Armadas Bolivarianas, no quadro da cooperação mútua entre ambas nações. Venceremos!» lê-se numa mensagem publicada no Twitter.
A mensagem foi publicada pelo CEOFANB, acompanhada por várias fotografias da reunião em que participaram, segundo a imprensa local, além da delegação russa, o chefe de Comando Remígio Ceballos e o Estado Maior Conjunto das Forças Armadas Venezuelanas.
A activação das mesas de trabalho tem lugar depois de, a 9 de Dezembro, dois bombardeiros estratégicos Tupolev TU-160M2, um avião de transporte Antonov AN-124 e um avião de longo alcance Ilyushin II-62, das Forças Aéreas da Rússia, terem chegado à Venezuela para realizar exercícios militares, de acordo com o exército russo e o ministro da Defesa venezuelano.
Segundo o CEOFANB, os bombardeiros voaram «1910 MN, cumprindo missões de 'teto operacional' com escoltas dos nossos Dragões F-16 e Leões SU-30», assim como «tarefas importantes de defesa antiaérea com os sistemas BUK/Pechora».
«Na execução dos Voos Operacionais Venezuelana Rússia, o CEOFANB utilizou 352 efectivos militares e 110 da Força Aérea Russa, que efectuaram tarefas de vigilância, comando e controlo do espaço aéreo soberano de maneira efetiva», explica a mensagem.
John Bolton dirige «complô» contra a Venezuela
Em 13 de Dezembro, Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, ordenou às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) para que estejam em alerta máximo, após divulgar o plano norte-americano que visa aliciar militares e promover actos violentos contra a República Bolivariana.
«Ordeno a todas as nossas FANB que estejam alertadas e mantenham a máxima disciplina, liderança e preparação para derrotar as conspirações imperiais e manter a paz. A Venezuela conta convosco!», afirmou.
A ordem teve lugar depois de o presidente Nicolás Maduro ter acusado o assessor de segurança da Casa Branca, John Bolton, de preparar, em conjunto com a Colômbia, um plano para assassiná-lo e acabar com a revolução bolivariana.
Entre as denúncias, a Venezuela acusa os EUA de, em conjunto com a Colombia, estar a treinar forças de comandos na Base da Força Aérea de Eglin, no estado norte-americano da Florida, bem como centenas de paramilitares no departamento colombiano de Santander. O plano prevê ainda um aumento de 40 para 120 milhões de dólares das «verbas secretas» destinadas ao suborno de oficiais venezuelanos,
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