Para Ilda Figueiredo, mais do que aparecer um novo candidato à corrida autárquica, o essencial é ouvir a população, defender os seus interesses e responder aos problemas.
«Para a Coligação Democrática Unitária (CDU), a questão essencial é estarmos a trabalhar no terreno, unidos, com uma coligação aberta a todos, em ligação estreita com os moradores, na defesa dos interesses da cidade e da sua população», afirmou à Agência Lusa, Ilda Figueiredo.
«Como é que três forças [movimento independente, PS e CDS-PP, que apoia a recandidatura de Moreira] estiveram unidos e de repente aparecem separados», questionou, acrescentando que estas forças políticas «não dão resposta aos problemas dos portuenses».
O PS obteve nas últimas eleições autárquicas 22,68% dos votos, elegendo três vereadores, e fez um acordo pós-eleitoral com o movimento de Rui Moreira, assumindo no executivo os pelouros da Habitação e Acção Social (Manuel Pizarro) e do Urbanismo (Correia Fernandes). No último mês de Outubro, a concelhia do Porto do PS aprovou o apoio à recandidatura do presidente da Câmara.
O candidato do BE à Câmara do Porto defende que Manuel Pizarro não tem condições para «protagonizar com credibilidade uma alternativa» à política de Rui Moreira, com quem manteve um compromisso. Acrescenta João Semedo que «o que sobra a Rui Moreira em arrogância e presunção falta a Manuel Pizarro em coerência e dignidade políticas».
Com Agência Lusa
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