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Câmara de Alcácer do Sal intercede pelos pescadores da Comporta

O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal reuniu-se com o director-geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, na passada quinta-feira, em Lisboa, para pedir a revisão da licença de apanha de marisco.

Créditos / Diário do Distrito

A autarquia esclarece num comunicado que a reunião resultou do compromisso assumido pelo presidente, Vítor Proença, aquando da presidência aberta realizada na freguesia da Comporta, em fins de Janeiro.

Em causa, o facto de a licença de 2018 proibir os pescadores da freguesia da Comporta de apanhar lingueirão, lamejinha e amêijoa. Uma alteração «não justificada», que «afecta a vida económica de muitas famílias». 

Acompanhado da presidente da Junta de Freguesia da Comporta, Deolinda Florêncio, e de um representante dos pescadores locais, Vítor Proença pediu a revisão da licença emitida pela Direcção-Geral, segundo a qual «os pescadores estão limitados a apanhar caranguejo à mão, além de poderem ainda apanhar amêijoa da cabeça (ou amêijoa boa), mas não poderem comercializá-la».

A Câmara de Alcácer do Sal informa que o director-geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, José Carlos Simão, justificou a alteração «com razões microbiológicas e níveis de toxinas», e assumiu o compromisso de, na segunda quinzena de Abril, enviar à Carrasqueira técnicos da Direcção-Geral para procederem a uma reunião com os pescadores, a fim de lhes transmitir «procedimentos e informações úteis».

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